Os répteis apresentam reprodução sexuada, fecundação interna, sendo os sexos separados, isto é, existem machos e fêmeas.
A jararaca-ilhoa, uma espécie de serpente encontrada em uma ilha do litoral de São Paulo, é uma exceção, pois ela apresenta, no mesmo indivíduo, os dois sexos. É um caso típico de hermafroditismo, apesar de que os dois sexos não são funcionais ao mesmo tempo.
Os répteis podem ser ovíparos (maioria), vivíparos e ovovivíparos. Os animais ovovivíparos desenvolvem-se dentro do corpo materno, entretanto, são formados dentro de ovos, que têm a função de alimentar esses animais.
A conquista definitiva do ambiente terrestre pelos répteis deve-se ao fato desses animais apresentarem ovos com cascas e com algumas estruturas que possibilitam a sobrevivência dos animais dentro dos ovos por alguns dias.
Os ovos dos répteis são formados por casca, clara, gema, calaza e disco germinativo. A casca é resistente e porosa, permitindo a entrada e saída de ar de dentro do ovo, além de proteger contra a dessecação e choques mecânicos. A clara é formada por proteína e a gema por substâncias nutritivas, como proteínas e gorduras. O embrião se alimenta tanto da clara quanto da gema enquanto está dentro do ovo. A calaza é uma porção da clara que é mais resistente e que prende a gema. O embrião é encontrado no disco germinativo, que fica na gema quando o ovo é fecundado.
Depois que o ovo é fecundado e enquanto ocorre o desenvolvimento do embrião, são formadas outras estruturas dentro do ovo que permitem o desenvolvimento adequado desse animal. Essas estruturas são:
- Saco vitelínico ou saco de gema: essa estrutura tem função na alimentação do embrião.
- Âmnio ou bolsa-d’água: tem a função de proteger o embrião contra choques mecânicos e evita que o embrião seque dentro do ovo.
- Alantoide: responsável por realizar as trocas gasosas entre o ambiente externo e o embrião. Além disso, é no alantoide que são acumuladas as substâncias excretadas pelo embrião.
Em algumas poucas espécies de lagartos, a reprodução acontece de forma diferente, isto é, a reprodução é realizada através de partenogênese. A fêmea põe os ovos, sem serem fecundados, e esses originam filhotes sempre do sexo feminino.
O sistema nervoso
Esse grupo de vertebrados, assim como os peixes e os anfíbios, é formado por animais heterotérmicos, que precisam ficar expostos ao sol para manterem a temperatura corpórea. Quando ocorre grande aquecimento do corpo, devido ao excessivo calor ambiente, os répteis precisam procurar sombra para perderem o excesso de calor, uma vez que esses animais não apresentam glândulas sudoríparas, que permitem a perda de calor através da produção de suor.
Outra característica importante dos répteis é que, como a temperatura corpórea varia de acordo com a temperatura ambiente, esses animais hibernam durante frios intensos e estivam no calor excessivo.
Os répteis apresentam o sistema nervoso localizado dorsalmente e o sentido do olfato é bem mais desenvolvido que o sentido do paladar e da audição.
As serpentes são praticamente surdas. Você já viu em algum desenho ou documentário uma cobra sair “dançando” de dentro do cesto porque uma pessoa está tocando flauta para ela? Então, na verdade isso não acontece porque ela ouve o som da flauta, já que as serpentes são praticamente surdas. Normalmente, eles utilizam urina de alguma presa da serpente para poder atrai-la. A cobra segue o cheiro e não o som.
Além do olfato bem desenvolvido, as serpentes peçonhentas, com exceção de algumas espécies, apresentam um par de órgãos termorreceptores, chamados fossetas loreais. Esse órgão permite às serpentes peçonhentas perceberem pequenas variações de temperatura no ambiente, permitindo à serpente localizar uma presa através do calor de seu corpo.
Pronto, agora já conhecemos um pouco mais sobre os répteis. Já sabemos como que eles se alimentam, se reproduzem, como realizam as trocas gasosas, qual o revestimento encontrado na pele e muito mais.
Jararaca-ilhoa
Os répteis apresentam reprodução sexuada, fecundação interna, sendo os sexos separados, isto é, existem machos e fêmeas.
A jararaca-ilhoa, uma espécie de serpente encontrada em uma ilha do litoral de São Paulo, é uma exceção, pois ela apresenta, no mesmo indivíduo, os dois sexos. É um caso típico de hermafroditismo, apesar de que os dois sexos não são funcionais ao mesmo tempo.
Os répteis podem ser ovíparos (maioria), vivíparos e ovovivíparos. Os animais ovovivíparos desenvolvem-se dentro do corpo materno, entretanto, são formados dentro de ovos, que têm a função de alimentar esses animais.
A conquista definitiva do ambiente terrestre pelos répteis deve-se ao fato desses animais apresentarem ovos com cascas e com algumas estruturas que possibilitam a sobrevivência dos animais dentro dos ovos por alguns dias.
Estruturas encontradas no ovo
Os ovos dos répteis são formados por casca, clara, gema, calaza e disco germinativo. A casca é resistente e porosa, permitindo a entrada e saída de ar de dentro do ovo, além de proteger contra a dessecação e choques mecânicos. A clara é formada por proteína e a gema por substâncias nutritivas, como proteínas e gorduras. O embrião se alimenta tanto da clara quanto da gema enquanto está dentro do ovo. A calaza é uma porção da clara que é mais resistente e que prende a gema. O embrião é encontrado no disco germinativo, que fica na gema quando o ovo é fecundado.
Depois que o ovo é fecundado e enquanto ocorre o desenvolvimento do embrião, são formadas outras estruturas dentro do ovo que permitem o desenvolvimento adequado desse animal. Essas estruturas são:
- Saco vitelínico ou saco de gema: essa estrutura tem função na alimentação do embrião.
- Âmnio ou bolsa-d’água: tem a função de proteger o embrião contra choques mecânicos e evita que o embrião seque dentro do ovo.
- Alantoide: responsável por realizar as trocas gasosas entre o ambiente externo e o embrião. Além disso, é no alantoide que são acumuladas as substâncias excretadas pelo embrião.
Em algumas poucas espécies de lagartos, a reprodução acontece de forma diferente, isto é, a reprodução é realizada através de partenogênese. A fêmea põe os ovos, sem serem fecundados, e esses originam filhotes sempre do sexo feminino.
A pele da boca desses animais perde/ganha calor mais facilmente, por isso ficam com a boca aberta durante exposição ao sol
O sistema nervoso
Esse grupo de vertebrados, assim como os peixes e os anfíbios, é formado por animais heterotérmicos, que precisam ficar expostos ao sol para manterem a temperatura corpórea. Quando ocorre grande aquecimento do corpo, devido ao excessivo calor ambiente, os répteis precisam procurar sombra para perderem o excesso de calor, uma vez que esses animais não apresentam glândulas sudoríparas, que permitem a perda de calor através da produção de suor.
Outra característica importante dos répteis é que, como a temperatura corpórea varia de acordo com a temperatura ambiente, esses animais hibernam durante frios intensos e estivam no calor excessivo.
Os répteis apresentam o sistema nervoso localizado dorsalmente e o sentido do olfato é bem mais desenvolvido que o sentido do paladar e da audição.
Encantador de serpentes
As serpentes são praticamente surdas. Você já viu em algum desenho ou documentário uma cobra sair “dançando” de dentro do cesto porque uma pessoa está tocando flauta para ela? Então, na verdade isso não acontece porque ela ouve o som da flauta, já que as serpentes são praticamente surdas. Normalmente, eles utilizam urina de alguma presa da serpente para poder atrai-la. A cobra segue o cheiro e não o som.
Em destaque, a fosseta loreal
Além do olfato bem desenvolvido, as serpentes peçonhentas, com exceção de algumas espécies, apresentam um par de órgãos termorreceptores, chamados fossetas loreais. Esse órgão permite às serpentes peçonhentas perceberem pequenas variações de temperatura no ambiente, permitindo à serpente localizar uma presa através do calor de seu corpo.
Pronto, agora já conhecemos um pouco mais sobre os répteis. Já sabemos como que eles se alimentam, se reproduzem, como realizam as trocas gasosas, qual o revestimento encontrado na pele e muito mais.