7 passos para incluir a tecnologia no plano de aula

Aprenda a incluir o uso de ferramentas tecnológicas no plano de aula

Neste post, mostrarei um passo a passo para incluir a tecnologia no plano de aula. Vamos lá?

O uso de tecnologia em práticas educativas vem se tornando cada vez mais necessário, considerando o contexto das crianças do séc XXI, e também as diretrizes tecnológicas previstas na Base Nacional Comum Curricular.

No entanto, muitas vezes temos dificuldade em incluir a tecnologia no plano de aula, de forma efetiva. Isso porque essa tarefa nos demanda a reflexão sobre inúmeras questões, como por exemplo:

  • Esse conteúdo é confiável?
  • O material está de acordo com o nível de conhecimento dos meus alunos?
  • Este recurso é seguro para ser utilizado com as crianças? Os dados delas estão protegidos, e a exposição a conteúdos inadequados está garantida?
  • O recurso em questão explora de forma suficiente o assunto a ser abordado? Há consistência conceitual e profundidade?
  • De que forma darei continuidade ao trabalho iniciado? O que devo fazer antes e depois da utilização do conteúdo por parte dos alunos?
  •  como faço para incluir a tecnologia em seu plano de aula?

Essas e muitas outras questões nos deixam inseguros no momento de escolher o melhor conteúdo ou recurso pedagógico digital a ser incluído em nosso plano de aula.

Por isso, formulamos um passo a passo de como incluir a tecnologia no plano de aula:

Passo 1: Defina seus objetivos pedagógicos

Lembre-se sempre que a tecnologia é um meio, e não um fim. Por isso, a escolha dos recursos a serem utilizados em sala de aula sempre irá depender dos seus objetivos pedagógicos, que podem ser desde o desenvolvimento de habilidades artísticas até o ensino de ortografia. Para definir os objetivos, fazemos perguntas como: o que eu quero que as crianças aprendam? Quais habilidades e competências queremos desenvolver? Quais conteúdos precisam ser trabalhados?

Passo 2: Faça uma busca orientada na web

Com os objetivos pedagógicos definidos, é hora de pesquisar. Faça uma busca orientada pelos melhores conteúdos e possíveis soluções e recursos tecnológicos. Essa pode parecer uma tarefa simples, mas não é. Isso porque, atualmente, é possível encontrar uma gama imensa de informações e recursos com apenas um click. No entanto, nem todos os conteúdos são confiáveis ou atendem exatamente ao que você está buscando. Por isso, é preciso ser criterioso com os termos buscados, além de diversificá-los. Procure a mesma informação buscando por diferentes termos e expressões, desde os mais genéricos até os mais específicos, para que você tenha diferentes fontes e bancos de dados disponíveis.

Passo 3: Investigue as fontes e referências

Depois de ter em mãos inúmeros materiais, chega a hora de avaliá-los em relação a sua credibilidade e segurança. Neste processo, surgem dúvidas como:

  • será que esses conteúdos são confiáveis?
  • posso utilizar os recursos sem estar ferindo direitos autorais?
  • as fontes e referências procedem?

Por isso, essa avaliação deve ser criteriosa. Em geral, sites de instituições de ensino, de mídias conceituadas e portais do governo, como por exemplo o Portal do Professor, são as melhores opções para conseguir informações corretas. Sempre busque a fonte original da informação, e compare-a com o conteúdo que irá utilizar em sala de aula, além de investigar os responsáveis pela fonte, como os proprietários ou financiadores do site. Assim, você terá muitas garantias de estar utilizando um conteúdo relevante e não tendencioso.

Passo 4: Avalie a usabilidade e os recursos multimídia

Depois de garantir a credibilidade do conteúdo, chega a hora de entender se o mesmo está adequado à sua turma. Para isso, avalie a usabilidade do material. No caso de um texto, veja se o mesmo pode ser compreendido com facilidade pelos seus alunos, e no caso de um game, verifique se é fácil entender as regras e navegar. Nesta etapa, é importante que você desenvolva intimidade com o material, para que esteja seguro ao apresentá-los para os alunos. Se possível, faça um teste com crianças ou jovens da faixa etária correspondente a sua turma. Você pode apresentar o material a algum parente ou vizinho, por exemplo.

Passo 5: Monte um plano de aula integrado

Agora que você já definiu os objetivos, selecionou, avaliou e testou o material ser utilizado, chegou a hora de integrá-lo ao planejamento. É importante que a tecnologia esteja de fato integrada ao plano de aula, e por isso, a ida ao laboratório ou o uso do computador não deve ser considerado como um momento isolado, com fim em si mesmo. Por isso, pense em atividades a serem realizadas antes e após a utilização do material digital, levando em conta todos os recursos necessários.

Se precisar de modelos na hora de criar o plano de aula, o Canva é uma excelente ferramenta. Com diversas opções de templates gratuitos e facilmente editáveis, é intuitivo e muito fácil de usar.

Passo 6: Aplique das atividades e avalie do processo

Depois de toda essa preparação, chega a hora de colocar o plano em prática, no ambiente adequado, tendo em mãos os recursos necessários. Enquanto aplica as atividades, você irá observar e auxiliar os estudantes tendo em mente questões como:

  • o planejamento está sendo eficiente?
  • meus objetivos pedagógicos estão sendo atingidos?
  • a infraestrutura da minha escola foi suficiente, ou serão necessárias adaptações em uma nova oportunidade?
  • o que deu certo, e o que pode melhorar?

Questões como essa serão importantes para que você avalie o processo e utilize a tecnologia de forma ainda mais eficiente e satisfatória no futuro.

Passo 7: Inicie um novo ciclo, com novos objetivos pedagógicos

Para que a tecnologia seja utilizada de forma eficiente e integrada ao planejamento curricular, é necessário que a mesma tenha aplicação recorrente na prática pedagógica. Por isso, depois de avaliar o primeiro ciclo de trabalho, o próximo deve ser iniciado, desta vez, incluindo os aprendizados adquiridos na etapa anterior, e visando atingir os novos objetivos pedagógicos.

Conclusão

Ao longo deste passo a passo, separamos algumas dicas fundamentais para incluir a tecnologia no plano de aula. Agora é com você! Hora de colocar a mão na massa.

Caso ainda tenha dúvidas sobre a melhor forma de colocar esse passo a passo em prática, escreva pra gente!

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