O maravilhoso mundo das micorrizas que você desconhece mas não vive sem!

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“Se você já aproveitou a sombra de uma árvore de carvalho, decorou um pinheiro para ser árvore de Natal, admirou a beleza de uma orquídea, comeu  feijão ou cogumelos, você se beneficiou do mundo secreto das micorrizas, um mundo responsável pela sobrevivência da maioria das plantas terrestres.”[1]

O nome micorriza pode parecer engraçado e não fazer muito sentido mas, em grego, ‘mico’ significa fungo e ‘riza’ significa raiz. Agora deu para entender melhor, não é?! Micorrizas são associações entre fungos e raízes de plantas como feijão, soja e milho que buscam colaboração mútua para conseguir nutrientes importantes. Evidências mostram que essa associação começou há 450 milhões de anos, na qual uma simbiose (do grego, ‘vivendo juntos’) ocorreu de forma mutualística, ou seja, beneficiando ambas as espécies. [2]mushroom-1041645_1920Figura 1. Cogumelos crescendo próximos ao tronco uma árvore. 

Um cogumelo no chão em meio às árvores é apenas a ponta do iceberg (Figura 1). O que vemos acima do solo, muitas vezes colorido e com diferentes formas, é o corpo de frutificação, onde estão localizados os esporos responsáveis pela reprodução do fungo. Abaixo do solo encontra-se o micélio, uma rede microscópica de filamentos chamados de hifas que lembram as raízes das plantas e que podem se extender por quilômetros! De acordo com o Prof. Dr. Marcel van der Heijden, da Universidade de Utrecht (Holanda), um simples cogumelo pode se conectar com até 100 plantas diferentes através de suas longas hifas. Nesta conexão, as plantas oferecem açúcar produzido através da fotossíntese para os fungos e em troca, recebem nitrogênio e/ou fósforo que os fungos retiram do solo. [2, 3]

Já a Profa. Dra. Toby Kiers da Universidade Livre de Amsterdã (VU) na Holanda, investiga a teoria de que essas trocas de nutrientes e açúcar entre fungo e planta não sejam tão harmônicas. O grupo da professora investiga os limites entre cooperação e conflito nesses organismos (Figura 2). Ela acredita que fungos e plantas compartilham uma quantidade mínima de nutrientes buscando receber a maior quantidade de nutrientes do outro colaborador. Desta forma, ambos tentariam manter o máximo possível das suas reservas para as próximas gerações, assim como nós, seres humanos, fazemos. A cientista ainda explica que muitas hifas de fungos competem por um lugar na raiz da planta hospedeira afim de negociar nutrientes em troca de açúcar. Se o ‘comércio’ for interessante para ambas as partes, a colaboração é estabelecida. Entretanto, se planta ou fungo não forem bons fornecedores, uma das partes pode rejeitar o comércio ou procurar um novo fornecedor. Toby Kiers também enfatiza as evidências de que a planta premia os fungos mais colaborativos, trocando mais açúcar por fósforo. Ainda nessa linha, de forma mais egoísta, há a hipótese de que o fungo, ao penetrar na raiz da planta, tenta controlar o fornecimento de fósforo, fazendo a planta de refém como se fosse um traficante de nutrientes. [2, 5]

De acordo com o Prof. Dr. Stephan Declerck da Universidade Católica de Louvain (UCL) na Bélgica, os fungos e as plantas têm uma colaboração perfeita, onde a planta tem um maior crescimento com a ajuda dos nutrientes recebidos dos fungos e os fungos se desenvolvem melhor no solo por conta do açúcar recebido das plantas. Stephan também cita que duas plantas podem se interconectar através dos fungos no solo. Se uma planta A é afetada por um patógeno ou um inseto, uma planta B pode receber o sinal deste problema através do fungo que as interconecta. Nesta situação, a planta Bque foi avisada pode se proteger antes que o perigo chegue até ela. [2, 4]

esporos

Figura 2. Ponto de contato entre o esporo de um fungo micorrízico e a raiz de uma cenoura. (Imagem feita com microscopia de campo claro. Imagem invertida e com coloração artificial para melhor visualização dos detalhes.)

As pesquisas dos três cientistas citados acima mostram evidências da importância das micorrizas no crescimento das plantas e no aumento da produção agrícola. Um estudo realizado na UCL mostrou que a adição de fungos micorrízicos no solo estimula a planta a crescer duas vezes mais do que em um solo sem micorrizas, além de reduzir a necessidade de adição de fertilizantes ao solo. Com isso, a agricultura se tornaria mais sustentável e solo e água subterrânea sofreriam uma menor contaminação por conta da menor utilização de fertilizantes ricos em fósforo e nitrogênio. [2,4]

Que incrível, não é?! Sabíamos o quanto as plantas eram importantes para a nossa vida na terra e, agora, estamos descobrindo que sem os fungos micorrízicos elas não teriam ido tão longe (e nem nós!).

Texto por: Dra. Aline Ramos da Silva

 

alunos:lucas vinnicius fernandes do nascimento

hylane lira carvalho e silva

O maravilhoso mundo das micorrizas que você desconhece mas não vive sem!

O nome micorriza pode parecer engraçado e não fazer muito sentido mas, em grego, ‘mico’ significa fungo e ‘riza’ significa raiz. Agora deu para entender melhor, não é?! Micorrizas são associações entre fungos e raízes de plantas como feijão, soja e milho que buscam colaboração mútua para conseguir nutrientes importantes. Evidências mostram que essa associação começou há 450 milhões de anos, na qual uma simbiose (do grego, ‘vivendo juntos’) ocorreu de forma mutualística, ou seja, beneficiando ambas as espécies. 

Um cogumelo no chão em meio às árvores é apenas a ponta do iceberg (Figura 1). O que vemos acima do solo, muitas vezes colorido e com diferentes formas, é o corpo de frutificação, onde estão localizados os esporos responsáveis pela reprodução do fungo. Abaixo do solo encontra-se o micélio, uma rede microscópica de filamentos chamados de hifas que lembram as raízes das plantas e que podem se extender por quilômetros! De acordo com o Prof. Dr. Marcel van der Heijden, da Universidade de Utrecht (Holanda), um simples cogumelo pode se conectar com até 100 plantas diferentes através de suas longas hifas. Nesta conexão, as plantas oferecem açúcar produzido através da fotossíntese para os fungos e em troca, recebem nitrogênio e/ou fósforo que os fungos retiram do solo. 

Fonte: https://cientistasfeministas.wordpress.com/2016/12/12/o-maravilhoso-mundo-das-micorrizas-que-voce-desconhece-mas-nao-vive-sem/

Alunos: José Joelson Jorge de Araujo e Hellen de Castro dos Santos.

Micorrizas e Sua Importância Agroecológica

O estudo do solo tem sido intensificado nas últimas décadas, sobretudo nos aspectos relacionados aos microrganismos, dentre os quais se destacam as micorrizas. As micorrizas consistem em associações mutualísticas entre fungos do solo e raízes de plantas. Estes microrganismos favorecem o crescimento das plantas, contribuem para a estruturação das comunidades vegetais. Em sistemas agrícolas, contribuem para a sustentabilidade. Por exercerem significativo papel para a funcionalidade e manutenção dos ecossistemas naturais e manejados, inclusive os degradados, as micorrizas são úteis para a natureza e para o homem. Entretanto, apesar da importância para a agricultura, as micorrizas ainda são pouco estudadas e divulgadas. Assim, sugere-se a realização de novos estudos sobre as aplicações das micorrizas.

COMPONENTES: Luan Caio – Luan Pablo

 

Micorrizas

 

 

 

 

 

 

 

 

Micorrizas

 

Micorrizas são associaçõesmutualistas que acontecem entrefungos e as raízes da maioria dasplantas vasculares, que são aquelas que possuem vasos condutores de seivas.

Os fungos aumentam a capacidade de absorção de nutrientes das plantas ao mesmo tempo que elas oferecem açúcares e aminoácidos imprescindíveis para a existência dos fungos.

Ou seja, ambos (fungos e plantas) são mutuamente beneficiados. Isso porque os fungos nutrem as plantas e elas, por sua vez, durante a fotossíntese produzem carboidratos que são assimilados pelos fungos.

https://www.todamateria.com.br/micorrizas/

Aluna: Eloiza Nobre 2c

Luanna Thais, Luiz Gustavo e Guilherme

Micorrizas
Micorriza: associação entre fungos e raízes de vegetais superiores.

Micorrizas (do grego mukes – cogumelo e rhiza – raiz) são associações entre fungos e raízes de plantas superiores. Em aproximadamente 83% das dicotiledôneas e 79% das monocotiledôneas e todas as Gimnospermas elas estão presentes.

Os fungos, associados às raízes, ocupam um maior volume do solo, potencializando a absorção de nutrientes, principalmente do sódio. A planta, através da fotossíntese, fornece energia e carbono para a sobrevivência e multiplicação dos fungos. Nos trópicos, onde a maior parte do solo apresenta baixa fertilidade, a formação de micorriza é importante para a sobrevivência e o crescimento das plantas, assim como para a sucessão da floresta e a recuperação das áreas degradadas. Neste tipo de solo, a micorrização pode beneficiar pouco ou não ter efeito sobre a planta hospedeira.

A aplicação de nutrientes, especialmente o fósforo, pode aumentar os efeitos da inoculação. Para as plantas perenes, a micorrização é usada na formação de mudas, visando obtenção de mudas bem nutridas, vigorosas e uniformes para um índice elevado de sobrevivência e uma melhor eficiência dessas.

As associações entre fungos e plantas cultivadas sofrem variações com as espécies ou cultivares, inclusive pelo ambiente. Os cereais, com seus sistemas radiculares, com raízes finas e pêlos longos e densos, por exemplo, são menos dependentes.

Surpreendentemente e, ao contrário do que diz o senso comum, nem todas as relações micorrízicas são benéficas, uma vez que podem existir relações neutras e parasíticas do fungo em relação à planta.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia

Micorrizas

Brasil lidera o ranking mundial de uso de agrotóxicos

Quantidade de agrotóxicos utilizados em solo nacional é a maior do mundo

19% de todo o agrotóxico do mundo é comercializado pelo Brasil. Isso coloca o País na liderança do ranking mundial de consumo destes produtos, que aliás, são muito nocivos à saúde.

Os agrotóxicos são produtos utilizados na agricultura para matar pragas, insetos, eliminar doenças e acabar com plantas in­vasoras que prejudicam o desen­volvimento da plantação.

O veneno não fica concentra­do na planta borrifada, mas ele atinge o solo, contaminando-o. O solo é como uma esponja, e re­tém os contaminantes, o que re­duz a sua fertilidade. Por conse­quência, ele desencadeia a morte de micorrizas, diminuindo a bio­diversidade do solo, ocasionando sua acidez, dentro outros.

A contaminação atinge tam­bém a água e o ar. No ar, esses produtos ficam em suspensão, e na atmosfera, podem desenca­dear a intoxicação das pessoas e de outros organismos vivos que respiram o ar contaminado.

As águas são frequentemente contaminadas por agrotóxicos. Se­gundo o IBGE, a contaminação dos rios por esses produtos só perde para a contaminação por esgotos.

Um estudo publicado pela Geografia do uso de agrotóxicos no Brasil e conexões com a União Europeia de Bombardi (2017), apontou que 79% dos agrotóxicos utilizados no Brasil estão con­centrados em 4 tipos de plantas: soja (52%), milho e cana de açú­car (10%), algodão (7%).

O fato alarmante é que 30% dos ingredientes ativos presentes nesses produtos são proibidos na Europa.

Para facilitar ainda mais o uso indiscriminados desses venenos, a Câmara dos Deputados aprovou a PL 6299, que retirou da Anvisa a responsabilidade por essa fisca­lização e controle, que já que era esse órgão que realizava o traba­lho de monitoramento, através da coleta de alimentos nas redes ata­cadistas e varejistas para verifica­ção do nível de agrotóxicos presen­tes na mesa do consumidor final.

O “Para” (Programa de análi­se de resíduos de agrotóxicos) foi iniciado em 2001 pela Anvisa para avaliar de forma regular os níveis de consumos desses resíduos, com o fim de proteger a população.

É de notório saber que o consu­mo desses resíduos são altamen­te maléficos ao corpo humano, refletindo em patologias gastroin­testinais, dérmicas, hepáticas, re­nais, neurológicas, alérgicas, bem como a redução da imunidade, al­terações de humor, diabetes, hi­potiroidismo, infertilidade, abor­tos, câncer, malformação do feto e até alteração do DNA.

EXEMPLOS

Exemplo de hortaliças que mais absorvem os agrotóxicos: pimen­tão (91,8%), morango (63,4%) , pe­pino (57,4%), alface (54,2%), ce­noura (49,6%) abacaxi (32,8%), beterraba (32,6%), couve (31,9%).

As frutas e verduras são fun­damentais para uma alimenta­ção saudável. Por isso, importan­te o seu consumo. É bom que se dê preferência para o consumo de alimentos orgânicos (com certifi­cado de Produto Orgânico Brasil) ou com o selo Brasil Certificados Agricultura e Qualidade.

Fonte: https://www.dm.com.br/

As micorrizas são associações simbióticas entre fungos e raízes de plantas. Joyce Richelly / Luiza Amanda…

 

O termo micorriza, que significa literalmente “fungo de raiz” (do grego mykes – fungos; rhiza – raiz), foi usado pela primeira vez por Frank, em 1885, para descrever a associação de raízes de plantas superiores e fungos. Estas associações são de caráter simbiótico não antagônicas, que se estabelecem quando o fungo penetra no sistema radicular, invadindo o córtex inter e/ou intracelularmente, estabelecendo relações tróficas com a planta (POWEL & BAGYARAJ, 1984; LOPES, 1986; ZAMBOLIM & SIQUEIRA, 1985).

As micorrizas são agrupadas de acordo com sua morfoanatomia em: Ectomicorrizas, em cuja associação os fungos penetram o córtex da raiz intercelularmente, formando uma rede, conhecida como “rede de Harting”, e externamente formam um manto de hifas e rizomorfas, com profundas alterações morfoanatômicas na raiz. Ocorrem predominantemente em espécies arbóreas de clima temperado, especialmente coníferas, as quais podem se associar com mais de cinco mil espécies de fungos, na maioria basidiomicotina. Ectoendomicorrizas, são associações similares as ectomicorrizas, mas com penetração intracelular mantendo o manto externo de hifas. Distinguem-se em três tipos, com base no hospedeiro: ectoendomicorrizas de Pinus, de arbutoides e de monotropoides. Os microbiontes são, na maioria dos casos, basidiomicetos ectomicorrizicos. Endomicorrizas – são as associações caracterizadas pela penetração inter e intracelular e ausência de manto externo. Ocorrem com três tipos de diferenciação: as micorrizas ericóides, associadas a raízes de plantas da ordem ericales e os fungos pertencem aos gêneros Pezizella e Clavaria; as orquidóides, associações entre as orquideaceas e fungos dos gêneros Rhizoctonia e Armillaria; e as Vesiculo-Arbusculares (MVA), Associações de fungos da família Endogonaceae (Zigomicotina) e a maioria das espécies de plantas vasculadas. O processo de penetração celular das endomicorrizas ocorre pela invaginação do plasmalema de célula radicular do hospedeiro e a hifa penetrante fica totalmente envolvida pela matriz, material originado no fitobionte. Após a penetração, ocorre a diferenciação da hifa intracelular, formando espirais, pelotões, arbúsculos e vesículas, sendo que estas últimas são encontradas com maior freqüência no interior das células colonizadas pelo fungo (POWELL & BAGYARAJ, 1984; SIQUEIRA, 1986).

A associação micorrízica, qualquer que seja sua morfoanatomia, promove o crescimento das plantas principalmente porque sua hifa extramatricial aumenta a absorção de água e nutrientes, especialmente daqueles que se aproximam do sistema radicular por difusão, como o fósforo, o zinco e o cobre, de difusividade lenta, por causa do substancial aumento no volume de solo explorado. Estas hifas associadas com as raízes de plantas colonizadas por este tipo de fungos, além do maior volume de solo explorado, promovem uma superfície de absorção muito maior do que são capazes os pêlos radiculares nas plantas não micorrizadas (GERDEMANN, 1968; MOSSE, 1973; RHODES & GERDEMANN, 1975; MIRANDA, 1981; SCHENK, 1982; LOPES et al, 1983; ABBOTT & ROBSON, 1984; DANIELS HETRICK, 1984; POWELL & BAGYARAJ, 1984; ZAMBOLIM & SIQUEIRA, 1985; KRUNGER, 1991).

As micorrizas vesículo-arbusculares (MVA) são as associações fúngicas mutualísticas que mais se tem estudado ultimamente, mas ainda não tem aplicação em larga escala na agricultura, principalmente devido a dificuldade de obtenção de inoculo, pois só se propagam quando associadas a uma planta viva. Por outro lado, os estudos conduzidos com estes fungos empregam espécies com critérios indefinidos, dificultando a geração de informações seguras para recomendá-los de forma generalizada.

Contrariamente ocorre com as ectomicorrizas, cuja produção de inoculo já atingiu escala comercial, mas sua aplicação tem importância ecológica e econômica somente na área florestal. Mesmo assim, o número de pesquisas nessa área é restrita, com também um número limitado de pesquisadores e instituições envolvidas.

Associação mutualista das raízes de vegetais superiores com fungos. Ocorre em quase todas as plantas terrestres, com exceção de alguns grupos como as Ciperáceas e Brassicáceas. Em muitas espécies arbóreas, por exemplo, no pinheiro (Pinus sp.), é obrigatória.

A micorriza caracteriza-se pela troca de nutrientes entre os parceiros: a planta superior fornece ao fungo principalmente carboidratos (em geral, sob a forma de sacarose), enquanto o fungo fornece à planta principalmente água e compostos nitrogenados ou fosfatados, além de outros nutrientes essenciais como cálcio e potássio. O fungo auxilia, assim, na transferência dos nutrientes do solo à planta (muitas vezes, estes nutrientes não são acessíveis à planta de outra forma), e é abastecido por esta com carbono orgânico.

De modo geral, as micorrizas são classificadas em: ectotróficas, endotróficas e ectendotróficas. As três categorias diferenciam-se por suas características morfo-anatômicas.

As micorrizas ectotróficas, muito comuns nas florestas tropicais e temperadas, ocorrem tipicamente entre árvores e Basidiomicetos. O micélio do fungo forma uma densa trama ao redor das raízes da árvore. Algumas hifas penetram nos espaços intercelulares das zonas corticais da raiz, onde constituem a chamada rede de Hartig. A infecção pelo fungo via de regra inibe o desenvolvimento de pêlos radiculares, cujas funções são assumidas pelas hifas. As ectomicorrizas desenvolvem-se melhor em solos pobres e, além de garantir o fornecimento de água e minerais ao hospedeiro, protegem suas raízes do ataque por outros parasitas, através da secreção de substâncias antibióticas pelo fungo.

As endomicorrizas são comumente encontradas nas orquídeas e nas Ericáceas (como, por exemplo, as azaléias). Caracterizam-se pela penetração das hifas do fungo (em geral, Basídio ou Ascomicetos) no interior das células corticais da raiz. As orquídeas são inteiramente dependentes do parceiro micorrizal para a germinação da semente e desenvolvimento da plântula. Durante a fase não-fotossintética de seu ciclo de vida, as orquídeas absorvem compostos orgânicos do fungo. Já durante a fase fotossintética, este provê a planta com minerais.

As associações ectendomicorrizais (micorrizas ectendotróficas) constituem uma forma intermediária entre os outros dois tipos. O micélio externo é reduzido ou ausente, a rede de Hartig é bem desenvolvida e as hifas penetram nas células hospedeiras.

Ilustração                                               http://www.scielo.br/scielo.phpscript=sci_arttext&pid=S0103-84781991000300013  https://www.algosobre.com.br/biologia/micorrizas.html

Micorrizas

Contaminação ambiental por agrotóxicos

A contaminação ambiental por agrotóxicos causa consequências graves ao meio ambiente e também aos seres humanos.

Os agrotóxicos são produtos utilizados na agricultura para matar pragas, eliminar doenças e acabar com plantas invasoras que podem prejudicar o desenvolvimento de uma plantação. Apesar dos benefícios para a agricultura, os agrotóxicos são extremamente nocivos para os seres vivos e podem desencadear contaminação e poluição do solo, água e até mesmo do ar.

Componentes: Samara Alves, Karol Maysa, Maria Larissa, Josevânia Santos e Jaiane Silva

micorrizas

Muitos dos cogumelos comercializados são cultivados em fábricas onde as melhores condições artificiais são proporcionadas de forma a garantir uma boa produtividade.

Os cogumelos Shiitake e Pleurotus enquadram-se nesta categoria. Um outro grupo é formado pelos chamados fungos micorrízicos, os quais vivem associados às raízes das plantas, formando estruturas que se denominam de micorrizas.

 

As micorrizas podem ser divididas em dois grandes grupos: endomicorrizas, onde o fungo se encontra principalmente no interior das raízes e as ectomicorrizas, onde o fungo se desenvolve à superfície da raiz.

 

 

Com a exceção de algumas espécies, as plantas agrícolas e hortícolas formam micorrizas arbusculares. Algumas árvores florestais também formam esse tipo de micorriza, mas a grande maioria das espécies florestais formam ectomicorrizas.

 

 

O principal efeito benéfico desta interação sob o sistema radicular da planta é o aumento da área de absorção de água e nutrientes.

Sem micorrizas as plantas podem ficar atrofiadas e deficientes em macronutrientes como é o caso do fósforo. As micorrizas são, portanto, de grande importância na silvicultura e agricultura, bem como nos ecossistemas naturais.

 

Por todo o mundo o cultivo de plantas florestais baseia-se na utilização de misturas para envasamento constituídas por substratos comerciais, geralmente desprovidos de fungos micorrízicos. Muito embora os esporos de fungos possam encontrar acidentalmente o seu caminho para as plantas através de correntes de ar ou sistemas de ventilação, não é possível com tal procedimento garantir uma elevada e consistente taxa de micorrização das plantas. Para compensar esta falta de microorganismos benéficos, é comum a aplicação de grandes quantidades de nutrientes de forma a garantir que as plantas tenham uma aparência saudável. Essa aplicação de fertilizante pode inibir a formação de micorrizas, essas sim com efeito benéfico a longo prazo.

 

 

No entanto, é importante também referir que nos viveiros florestais há contaminantes residentes que podem formar micorrizas abundantes. É o caso de espécies pertencentes ao género Thelephora, cuja associação traz pouco ou nenhum benefício para a planta em fase de viveiro e após transplante.

 

A especificidade da associação planta-fungo é elevada e, como tal, para que a planta consiga usufruir de todo o potencial trazido pela associação com fungos ectomicorrízicos, a escolha dos parceiros deverá ser criteriosa e apoiada em técnicas avançadas de biotecnologia.

 

http://www.mycotrend.com/pt/micologia-florestal/micorrizas/

PROTOZOÁRIOS

 

PROTOZOÁRIOS  são seres eucariontes, unicelulares e heterótrofos.

A maioria deles é aquático de vida livre, mas alguns são parasitas e vivem dentro do corpo de outros seres vivos, inclusive dos humanos.

O termo protozoário deriva das palavras em latim proto “primitivo” e zoon “animal”, ou seja, animal primitivo. Isso porque já foram considerados animais por serem heterótrofos

Características Gerais

Os protozoários pertencem ao Reino Protista, juntamente com as algas.

Por serem eucariontes, apresentam núcleo individualizado e sua única célula exerce todas as funções que normalmente há nos multicelulares: respiração, excreção e reprodução.

Uma característica típica de suas células é a presença de vacúolos contráteis ou pulsáteis, com função de realizar regulação osmótica.

Devido à diferença de concentração entre o citoplasma e o ambiente externo, há entrada constante de água por osmose. Assim, o vacúolo controla a quantidade de água, recolhendo e eliminando o excesso.

Alimentação

Para a alimentação, os protozoários capturam o alimento por fagocitose, dando origem aos fagossomos, que se fundem aos lisossomos, formando os vacúolos digestivos.

Após a digestão, dentro dos vacúolos, os restos são eliminados por clasmocitose.

Reprodução

A reprodução pode ser de forma assexuada e sexuada. A reprodução assexuada é a mais comum. Ela ocorre por:

  • Divisão binária: a célula-mãe se divide e origina duas células-filhas;
  • Divisão múltipla: a célula faz muitas mitoses, forma muitos núcleos que se dividem em células pequenas.

Enquanto isso, os paramécios realizam reprodução sexuada, através de um processo chamado conjugação.Esse processo ocorre quando dois indivíduos se unem e trocam material genético, dando origem a novos protozoários.

Cada indivíduo realiza mitose e produz micronúcleos, que contêm o material genético.

Um macho e uma fêmea ficam lado-a-lado e fazem entre si uma ponte citoplasmática, através da qual trocam micronúcleos.

Após a troca, eles se separam e dentro de cada um, os micronúcleos se multiplicam. Em seguida, acontece a fusão dos micronúcleos originais com os recebidos do parceiro.

Conjugação entre protozoários

Os protozoários são agentes causadores de muitas doenças, entre as principais podemos destacar:  
Amebíase
  • Doença de Chagas.
  • Giardíase.
  • Leishmaniose.
  • Malária.
  • Toxoplasmose.
  • Tricomoníase.
  • Outras doenças.

componentes:  MARIA EDUARDA ANDRADE

MARIA EDUARDA RODRIGUES

JULIE LARISSA     TURMA/SERIE: 2C