O maravilhoso mundo das micorrizas que você desconhece mas não vive sem!

O nome micorriza pode parecer engraçado e não fazer muito sentido mas, em grego, ‘mico’ significa fungo e ‘riza’ significa raiz. Agora deu para entender melhor, não é?! Micorrizas são associações entre fungos e raízes de plantas como feijão, soja e milho que buscam colaboração mútua para conseguir nutrientes importantes. Evidências mostram que essa associação começou há 450 milhões de anos, na qual uma simbiose (do grego, ‘vivendo juntos’) ocorreu de forma mutualística, ou seja, beneficiando ambas as espécies. 

Um cogumelo no chão em meio às árvores é apenas a ponta do iceberg (Figura 1). O que vemos acima do solo, muitas vezes colorido e com diferentes formas, é o corpo de frutificação, onde estão localizados os esporos responsáveis pela reprodução do fungo. Abaixo do solo encontra-se o micélio, uma rede microscópica de filamentos chamados de hifas que lembram as raízes das plantas e que podem se extender por quilômetros! De acordo com o Prof. Dr. Marcel van der Heijden, da Universidade de Utrecht (Holanda), um simples cogumelo pode se conectar com até 100 plantas diferentes através de suas longas hifas. Nesta conexão, as plantas oferecem açúcar produzido através da fotossíntese para os fungos e em troca, recebem nitrogênio e/ou fósforo que os fungos retiram do solo. 

Fonte: https://cientistasfeministas.wordpress.com/2016/12/12/o-maravilhoso-mundo-das-micorrizas-que-voce-desconhece-mas-nao-vive-sem/

Alunos: José Joelson Jorge de Araujo e Hellen de Castro dos Santos.

Doenças causadas por protozoários: Balantidiose

Balantidiose é uma doença intestinal causada pelo protozoário Balantidium coli. O parasita é encontrado principalmente no intestino de porcos, sendo transmitido pelas fezes dos animais. A transmissão da balantidiose para os seres humanos ocorre pela ingestão de água e alimentos contaminados ou pela contaminação das mãos com fezes infectadas.Ao infectar o hospedeiro, o Balantidium coli instala-se no intestino grosso, nutrindo-se dos alimentos ali dissolvidos e se reproduzindo. O protozoário também pode invadir a mucosa intestinal, se esta estiver com alguma lesão.

Os sinais e sintomas da balantidiose podem incluir febre, diarreia, náuseas, vômitos, perda de apetite, fraqueza, presença de muco e sangue nas fezes (disenteria), cólicas e desidratação.

O diagnóstico é obtido pela avaliação dos sintomas e exame de fezes. O tratamento da balantidiose é feito com dieta à base de leite e derivados, que em muitos casos já é suficiente para eliminar o parasita, uma vez que o Balantidium coli alimenta-se de amido (açúcar presente na batata, arroz, pães, milho e mandioca).

Quando a dieta láctea não é suficiente para curar a balantidiose, utiliza-se medicamentos antibióticos como a tetraciclina ou remédios com ação antiprotozoária, como o metronidazol.

Para prevenir a balantidiose deve-se ter cuidados de higiene pessoal, principalmente pessoas que têm contato frequente com suínos, cuidados de saneamento básico, cozer bem os alimentos antes de comer, beber água fervida ou tratada, bem como tratar as pessoas doentes para que não transmitam a doença.

Maria Eloiza e Joelson Jorge