Notícias sobre micorrizas.

Fungos armazenam quantidades supreendentes de carbono.
Folhas caídas e ramos também armazenam compostos de carbono, mas em menor escala.
O solo de uma floresta pode armazenar montes de carbono atmosférico, ajudando a limitar o aquecimento global que resulta de emissões de dióxido de carbono. Cientistas acreditavam que a maior parte dessa armazenagem era encontrada em ramos e folhas de árvores que absorvem carbono, caem no chão e lentamente se transformam em solo.

Um novo estudo feito na Suécia, porém, indica que de 50 a 70% do carbono retido no solo na verdade depende de árvores e dos fungos que crescem nelas.

Essa percepção surpreendente vem de Karina Clemmensen, da Universidade Sueca de Ciências Agrícolas, e de colegas que estudaram florestas boreais em 30 ilhas nos lagos do norte da Suíça.

As florestas foram consumidas por vários incêndios nos últimos cinco mil anos, fornecendo uma grande mistura de composições de solo em diferentes florestas. A comparação revelou que a quantidade de carbono armazenado no solo estava ligada aos fungos micorriza, que crescem ao longo de sistemas de raízes de árvores e ajudam a mantê-los saudáveis.

“Esses fungos vivem em simbiose com raízes de plantas e transportam carbono da fotossíntese diretamente para o solo”, escreveu Clemmensem em resposta a perguntas enviadas por email.

“Prevalecia a idéia da serrapilheira (folhas mortas e madeira) como princial agente de armazenagem de carbono em solos de florestas boreais”, explicou ela. Mas seus resultados mostram que “uma grande proporção do carbono armazenado nestas florestas entra no solo pelo subterrâneo, através de raízes e de seus fungos associados”.

Solos de florestas boreais são um dos principais sumidouros [de carbono], armazenando 16% de todo o carbono sequestrado em solos do mundo todo, de acordo com um artigo publicado pela equipe de Clemmensen em 29 de março, na Science.

A implicação mais imediata da descoberta é que modelos climáticos devem ser revisados para levar em conta o papel desempenhado por fungos.

Modelos revisados, escreveu Clemmensen, fariam previsões mais precisas de como práticas de administração florestal (como o desbaste de árvores) e mudanças ambientais poderiam influenciar o armazenamento de carbono.

Também são necessárias mais pesquisas para determinar se árvores mais antigas (as chamadas “florestas primárias”) de todo o mundo significariam uma armazenagem maior.

Conforme árvores envelhecem, elas alocam menos carbono para fungos de raiz, mas resíduos de antigos fungos mortos fixam carbono com mais eficiência do que folhas mortas e madeira sobre o solo.

Outros estudos, porém, sugerem que micorrizas decompõem matéria orgânica no solo, assim liberando carbono. Como esses fatores interagem para formar um solo estável “é uma pergunta muito interessante e intrigante que ainda não sabemos responder”, escreveu Clemmensen.

O que está claro é que fungos micorriza são muito mais importantes para o sequestro de carbono do que se imaginava.
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/fungos_armazenam_quantidades_supreendentes_de_carbono.html
Alunas: Ana Flavia, Illana Gabriella, Larissa Silva, Júlia Maciel.

MICORRIZAS 2°ANO “A” David César; Felipe Costa; Maicon Douglas

Resultado de imagem para imagens micorrizas

    Micorrizas (do grego mukes – cogumelo e rhiza – raiz) são associações entre fungos e raízes de plantas superiores. Em aproximadamente 83% das dicotiledôneas e 79% das monocotiledôneas e todas as Gimnospermas elas estão presentes.

Os fungos, associados às raízes, ocupam um maior volume do solo, potencializando a absorção de nutrientes, principalmente do sódio. A planta, através da fotossíntese, fornece energia e carbono para a sobrevivência e multiplicação dos fungos. Nos trópicos, onde a maior parte do solo apresenta baixa fertilidade, a formação de micorriza é importante para a sobrevivência e o crescimento das plantas, assim como para a sucessão da floresta e a recuperação das áreas degradadas. Neste tipo de solo, a micorrização pode beneficiar pouco ou não ter efeito sobre a planta hospedeira.

A aplicação de nutrientes, especialmente o fósforo, pode aumentar os efeitos da inoculação. Para as plantas perenes, a micorrização é usada na formação de mudas, visando obtenção de mudas bem nutridas, vigorosas e uniformes para um índice elevado de sobrevivência e uma melhor eficiência dessas.

As associações entre fungos e plantas cultivadas sofrem variações com as espécies ou cultivares, inclusive pelo ambiente. Os cereais, com seus sistemas radiculares, com raízes finas e pelos longos e densos, por exemplo, são menos dependentes.

Surpreendentemente e, ao contrário do que diz o senso comum, nem todas as relações micorrízicas são benéficas, uma vez que podem existir relações neutras e parasíticas do fungo em relação à planta.

Matéria publicada por: Mariana Araguaia, graduada em biologia.

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/micorrizas.htm

MICORRIZAS

As micorrizas ericóides, específicas de  mirtilo, comercializadas, em EXCLUSIVO, pela Agriminho, têm um impacto muito significativo, e positivo, no crescimento das plantas de Mirtilo recentemente instaladas.
Um  estudo independente, conduzido pela Universidade do Porto, com micorrizas em plantas de mirtilo das cultivares Aurora e Duke demonstrou, sempre, um aumento muito significativo do peso e volume das raízes.No estudo, recentemente apresentado no Colóquio Nacional de Produção Pequenos Frutos http://www.aphorticultura.pt/vcnppf.html, os investigadores demonstraram  que as plantas micorrizadas, ao fim de 14 meses, tinham entre 31% e 48% maior peso radicular em relação a plantas não inoculadas.

De igual modo, foi constatado que as plantas micorrizadas da cultivar aurora apresentavam caules 13% mais longos e raízes 26% mais longas. Além do impressionante aumento do vigor vegetativo, as plantas micorrizadas apresentaram, de uma forma geral, maiores teores de nutrientes (Pótássio, Fósforo e micronutrientes), nas folhas, raízes e caules.

Se vai realizar uma nova plantação de mirtilo recomendamos que REALIZE ANTECIPADAMENTE  a inoculação das suas plantas pois, depois de plantadas, o trabalho e a despesa para realizar a inoculação sobem consideravelmente, e não aproveita o maior potencial de interesse das micorrizas.