dissecção de flor de hibisco
micorrizas
Algumas espécies de fungos podem estabelecer associações mutualísticas com outros organismos, e as micorrizas são uma dessas associações. Quando um fungo, na maioria das vezes basidiomicetos, estabelece uma associação com as raízes de algumas espécies de plantas, temos as chamadas micorrizas, que são divididas em dois grandes grupos: ectomicorrizas e endomicorrizas, classificadas de acordo com o aspecto morfológico e anatômico de colonização das raízes da planta pelo fungo.
As ectomicorrizas são formadas principalmente por fungos basidiomicetos e ascomicetos, e ocorrem em cerca de 3% das fanerógamas (Meyer, 1973); e nas regiões temperadas, onde o clima é mais frio, em 90% das espécies florestais. No Brasil, as ectomicorrizas ocorrem principalmente em espécies exploradas economicamente, como Pinus, Eucalyptus e Acassia mangium.
Nas ectomicorrizas, os fungos que se associam às raízes não penetram nas células vivas das raízes; e as hifas crescem entre as células do córtex da raiz, formando uma estrutura característica, a rede de Hartig. As raízes de vegetais com ectomicorrizas são desprovidas de pelos e a função deles é desempenhada pelas hifas do fungo.
MORAES, Paula Louredo. “Micorrizas”; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/biologia/micorrizas.htm>.
júlia maciel
MICORRIZAS- CARLOS EDUARDO E MATHEUS LOBO. 2º A
Micorrizas (do grego mukes – cogumelo e rhiza – raiz) são associações entre fungos e raízes de plantas superiores. Em aproximadamente 83% das dicotiledôneas e 79% das monocotiledôneas e todas as Gimnospermas elas estão presentes.
Os fungos, associados às raízes, ocupam um maior volume do solo, potencializando a absorção de nutrientes, principalmente do sódio. A planta, através da fotossíntese, fornece energia e carbono para a sobrevivência e multiplicação dos fungos. Nos trópicos, onde a maior parte do solo apresenta baixa fertilidade, a formação de micorriza é importante para a sobrevivência e o crescimento das plantas, assim como para a sucessão da floresta e a recuperação das áreas degradadas. Neste tipo de solo, a micorrização pode beneficiar pouco ou não ter efeito sobre a planta hospedeira.
As micorrizas ericóides, específicas de mirtilo, comercializadas, em EXCLUSIVO, pela Agriminho, têm um impacto muito significativo, e positivo, no crescimento das plantas de Mirtilo recentemente instaladas.
Um estudo independente, conduzido pela Universidade do Porto, com micorrizas em plantas de mirtilo das cultivares Aurora e Duke demonstrou, sempre, um aumento muito significativo do peso e volume das raízes.No estudo, recentemente apresentado no Colóquio Nacional de Produção Pequenos Frutos http://www.aphorticultura.pt/vcnppf.html, os investigadores demonstraram que as plantas micorrizadas, ao fim de 14 meses, tinham entre 31% e 48% maior peso radicular em relação a plantas não inoculadas.
observa se na natureza que mais de 90 porcento das especies de planta vasculares possuem relações simbioticas com fungos. as micorrizas constituem um tipo especifico de relação ecologica o mutualismo em que ambos os componentes se beneficiam com a interação [o fungo absorve açucares e as plantas aumentam a captação de nutrientes]. no entanto a ausencia de um dos organismos causa grandes problemas de crescimento e desenvolvimento ou ate mesmo a morte para outro. um exemplo classico são as orquideas que são altamente dependentes de micorrizas para sobreviver.
LINKS
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/micorrizas.htm
http://www.aphorticultura.pt/vcnppf.html
Micorrizas, Dupla : Gabriel Felipe e Gabryella Renata- 2º “A” Matutino.
As micorrizas podem ser divididas em dois grandes grupos: endomicorrizas, onde o fungo se encontra principalmente no interior das raízes e as ectomicorrizas, onde o fungo se desenvolve à superfície da raiz.
Com a exceção de algumas espécies, as plantas agrícolas e hortícolas formam micorrizas arbusculares. Algumas árvores florestais também formam esse tipo de micorriza, mas a grande maioria das espécies florestais formam ectomicorrizas.
O principal efeito benéfico desta interação sob o sistema radicular da planta é o aumento da área de absorção de água e nutrientes.
Sem micorrizas as plantas podem ficar atrofiadas e deficientes em macronutrientes como é o caso do fósforo. As micorrizas são, portanto, de grande importância na silvicultura e agricultura, bem como nos ecossistemas naturais.
http://www.mycotrend.com/pt/micologia-florestal/micorrizas/
Micorrizas-2ºano “A” – Lucas Lobo e Bruno Rodrigues
CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS MICORRIZAS
Quase todas as plantas necessitam de uma associação mutualística com fungos. Sem auxílio, os pelos radiculares dessas plantas não absorvem água ou nutrientes necessários para manter o crescimento. Entretanto, essas raízes são infectadas por fungos, formando uma associação chamada micorriza. As micorrizas podem ser ectomicorrizas, em que o fungo enrola-se à raiz, mas não penetram ou micorrizas arbusculares, no qual as hifas do fungo entram na raiz e penetram a parede celular das células radiculares formando estruturas arbusculares, dentro da parede celular, mas fora da membrana plasmática . A associação entre FMA e raízes de plantas está presente na maioria das plantas superiores, formando as micorrizas. As micorrizas arbusculares são o tipo mais comum de micorrizas, ocorrendo em 80 % das espécies de plantas vasculares e resultam da colonização das raízes por fungos simbióticos obrigatórios (Filo Glomeromycota, com cerca de 230 espécies). Os fungos micorrízicos arbusculares associam-se mutualisticamente com o sistema radicular de plantas superiores. Muitos são os gêneros de fungos capazes de formar associação com plantas. Entretanto, existem diferentes graus de especificidade fungo-planta existindo uma compatibilidade diferenciada entre as espécies de fungos micorrízicos do solo e as variações nas características genéticas do hospedeiro determinando, dessa forma, a dependência micorrízica. Esses fungos estabelecem simbiose mutualística com raízes de plantas e o micélio extra-radicular explora o solo, adquirindo água e nutrientes com eficiência, notadamente o fósforo. Esta simbiose é formada entre fungos do solo pertencentes ao filo Glomeromycota e raízes de plantas. O estabelecimento da simbiose ectomicorrízica se inicia pela ativação dos propágulos do fungo (esporos) que germinam e formam um tufo de hifas na rizosfera. Quando as hifas no solo reconhecem uma fina raiz emergindo da planta hospedeira, conduzem o crescimento em direção a estas raízes e colonizam a superfície formando um manto de hifas, cercando-as e isolando-as do solo ao redor. O comprimento de hifas extra-radiculares é expresso por unidade de massa ou volume do solo, ou ainda por unidade de comprimento de raiz colonizada. A extensão e o impacto das micorrizas arbusculares sobre o volume do solo variam, principalmente, com as características radiculares e de textura do solo; raízes mais finas tendem a induzir maiores comprimentos de hifa. A camada superficial do solo (0-5 cm) é a região que mais ocorre raízes finas, raízes estas que se encontram as associações com fungos ectomicorrízicos.
RESUMO
O estudo do solo tem sido intensificado nas últimas décadas, sobretudo nos aspectos relacionados aos microrganismos, dentre os quais se destacam as micorrizas. As micorrizas consistem em associações mutualísticas entre fungos do solo e raízes de plantas. Estes microrganismos favorecem o crescimento das plantas, contribuem para a estruturação das comunidades vegetais. Em sistemas agrícolas, contribuem para a sustentabilidade. Por exercerem significativo papel para a funcionalidade e manutenção dos ecossistemas naturais e manejados, inclusive os degradados, as micorrizas são úteis para a natureza e para o homem. Entretanto, apesar da importância para a agricultura, as micorrizas ainda são pouco estudadas e divulgadas. Assim, sugere-se a realização de novos estudos sobre as aplicações das micorrizas.
LINK:
http://www.conhecer.org.br/enciclop/2015E/Micorrizas.pdf
Reportagem sobre micorrizas
Fungos armazenam quantidades supreendentes de carbono.
Folhas caídas e ramos também armazenam compostos de carbono, mas em menor escala.
O solo de uma floresta pode armazenar montes de carbono atmosférico, ajudando a limitar o aquecimento global que resulta de emissões de dióxido de carbono. Cientistas acreditavam que a maior parte dessa armazenagem era encontrada em ramos e folhas de árvores que absorvem carbono, caem no chão e lentamente se transformam em solo.
Um novo estudo feito na Suécia, porém, indica que de 50 a 70% do carbono retido no solo na verdade depende de árvores e dos fungos que crescem nelas.
Essa percepção surpreendente vem de Karina Clemmensen, da Universidade Sueca de Ciências Agrícolas, e de colegas que estudaram florestas boreais em 30 ilhas nos lagos do norte da Suíça.
As florestas foram consumidas por vários incêndios nos últimos cinco mil anos, fornecendo uma grande mistura de composições de solo em diferentes florestas. A comparação revelou que a quantidade de carbono armazenado no solo estava ligada aos fungos micorriza, que crescem ao longo de sistemas de raízes de árvores e ajudam a mantê-los saudáveis.
“Esses fungos vivem em simbiose com raízes de plantas e transportam carbono da fotossíntese diretamente para o solo”, escreveu Clemmensem em resposta a perguntas enviadas por email.
“Prevalecia a idéia da serrapilheira (folhas mortas e madeira) como princial agente de armazenagem de carbono em solos de florestas boreais”, explicou ela. Mas seus resultados mostram que “uma grande proporção do carbono armazenado nestas florestas entra no solo pelo subterrâneo, através de raízes e de seus fungos associados”.
Solos de florestas boreais são um dos principais sumidouros [de carbono], armazenando 16% de todo o carbono sequestrado em solos do mundo todo, de acordo com um artigo publicado pela equipe de Clemmensen em 29 de março, na Science.
A implicação mais imediata da descoberta é que modelos climáticos devem ser revisados para levar em conta o papel desempenhado por fungos.
Modelos revisados, escreveu Clemmensen, fariam previsões mais precisas de como práticas de administração florestal (como o desbaste de árvores) e mudanças ambientais poderiam influenciar o armazenamento de carbono.
Também são necessárias mais pesquisas para determinar se árvores mais antigas (as chamadas “florestas primárias”) de todo o mundo significariam uma armazenagem maior.
Conforme árvores envelhecem, elas alocam menos carbono para fungos de raiz, mas resíduos de antigos fungos mortos fixam carbono com mais eficiência do que folhas mortas e madeira sobre o solo.
Outros estudos, porém, sugerem que micorrizas decompõem matéria orgânica no solo, assim liberando carbono. Como esses fatores interagem para formar um solo estável “é uma pergunta muito interessante e intrigante que ainda não sabemos responder”, escreveu Clemmensen.
O que está claro é que fungos micorriza são muito mais importantes para o sequestro de carbono do que se imaginava.
Alunos: João Vitor de Souza
Marcus Vinicius
Componentes: Adrielly Alves e Karen Melissa/2° ano “A” matutino/Micorrizas.
As micorrizas são associações simbióticas entre fungos e raízes de plantas. Além de constituírem uma importante relação biológica que favorece uma grande quantidade de espécies de fungos e de vegetais, as micorrizas são essenciais na ciclagem de nutrientes e na manutenção da qualidade do solo.
Observa-se na natureza que mais de 90% das espécies de plantas vasculares possuem relações simbióticas com fungos. As micorrizas constituem um tipo especifico de relação ecológica, o mutualismo, em que ambos os componentes se beneficiam com a interação (o fungo absorve açúcares e as plantas aumentam a captação de nutrientes). No entanto, a ausência de um dos organismos causa grandes problemas de crescimento e desenvolvimento ou até mesmo a morte para o outro. Um exemplo clássico são as orquídeas, que são altamente dependentes de micorrizas para sobreviver.
As micorrizas são simploriamente divididas em ecto e endomicorrizas. No primeiro caso, as hifas do fungo não penetram as células da raiz da planta (ecto = externo) enquanto que no segundo as hifas adentram a célula vegetal formando invaginações na membrana celular do tecido radicular (endo = interno).
As ectomicorrizas são encontradas em 10% de todas as famílias de plantas vasculares, sendo comuns em eucaliptos, pinheiros e roseiras. Os fungos desta associação são normalmente das divisões Ascomicetos, Zigomicetos ou Basidiomicetos. A interação fungo-planta pode ocorrer de maneira especifica ou generalista. O gênero de fungo Amanita, por exemplo, está presente em micorrizas com muitos grupos de plantas. É importante ressaltar que uma mesma planta pode se associar com várias espécies de fungos ao mesmo tempo, criando relações altamente complexas. Por ocorrerem fora do tecido vegetal, as ectomicrorrizas são caracterizadas pela formação de uma rede de hifas na superfície das células do córtex radicular. Micélios fungais podem crescer distantes da raiz, produzindo uma intrincada malha com o solo e com outros fungos. Devido a estas extensões no solo, muitas vezes os fungos transmitem para a planta nutrientes, como carbono e nitrogênio.
As endomicorrizas ocorrem de formas distintas, sendo categorizadas em micorriza arbuscular, ericoide e orquidoide. O primeiro tipo, arbuscular, é assim chamado devido a formação de reentrâncias segmentadas dentro das membranas das células da raiz, similares a um arbusto. Esta forma ampliaria a superfície de contato entre o fungo e o citoplasma da célula vegetal, facilitando a transferência de nutrientes entre eles. Estas endomicorrizas são as mais comuns na natureza, ocorrendo em mais de 80% das famílias de plantas, além de ser uma das relações ecológicas mais antigas conhecida, com fósseis e análises de DNA apontando para sua ocorrência há mais de 400 milhões de anos. Este tipo de mutualismo ocorre apenas com os fungos da divisão Glomeromicetos, cujas hifas produzem a glicoproteína glomalina, uma das maiores reservas de carbono do solo no planeta. A endomicrorriza ericóide é caracterizada pelo crescimento de hifas espiraladas nas camadas superficiais das células da planta hospedeira. As hifas fungais colonizam de maneira modesta o meio externo ao redor da raiz, onde elas realizam um tipo de digestão extracelular conhecido como saprotrofismo. Deste modo, o fungo absorve matéria orgânica em decomposição, o que também nutre os tecidos do vegetal com nutrientes essenciais. A endomicorriza orquidóide ocorre compulsoriamente em todas as espécies de orquídeas em algum estágio do seu desenvolvimento. As hifas dos fungos da divisão Basidiomicetos penetram as células da raiz e formam uma espiral típica.
Utilizacao das micorrizas na agricultura. ( ANA VITORIA, MARIA EDUARDA) 2A MATUTINO
Os microorganismos do solo estão presentes em grande número próximo as raízes das plantas e desempenham um papel importante em numerosos processos fisiológicos, que compreendem a patogenicidade, o saprofítismo e a simbiose.
A simbiose mais amplamente observada entre as plantas é a associação micorrizica, que envolve vários fungos do solo e raízes de plantas superiores. Esta associação micorrízica, ou micorriza, tornou-se um tema de pesquisa de interesse desde que foi constatada a sua capacidade de proporcionar um aumento da absorção de nutrientes do solo pelas plantas, principalmente do fósforo.
As micorrizas não aumentam o teor total de nutrientes no solo, mas permitem que a planta explore melhor as suas reservas. Nos solos de baixa fertilidade, a pouca disponibilidade de fósforo para as plantas implica na sua adição através de fertilizantes fosfatados.
Neste caso, espera-se que as micorrizas contribuam para a econômia do fósforo na agricultura, através da obtenção de bons rendimentos com níveis moderados de adubação fosfatada. A presença de associações micorrízicas nas plantas é mito comum em condições naturais do solo. Apenas algumas plantas, como por exemplo, as cruciferaceaes, normalmente não forma micorrizas.
A maioria das outras plantas, especialmente as de maior importancia economica, como certas espécies florestais e culturais anuais e perenes, formam micorrizas abundantes em suas raízes.
Micorrizas
Pesquisadores em Mato Grosso iniciaram trabalho para tentar desenvolver mudas comerciais de qualidade de orquídeas nativas do Pantanal e Cerrado. No caso dessas plantas, fungos chamados micorrizas ajudam no crescimento de mudas a partir das sementes. Agora, os estudiosos estão focando a pesquisa na identificação e no isolamento desses fungos.
A grande dificuldade para quem comercializa orquídeas em Mato Grosso é a distância dos centros produtores. No caso de Marly Aparecida da Silva, as mudas são adquiridas em São Paulo, todos os meses. “Eu ando 1.700 km. 1.700 km para ir e 1700 km para voltar. E se eu pegasse aqui? Já ia ficar bem menos, né?”, disse.
E foi pensando em auxiliar os produtores de flores tropicais do estado que a Empaer (Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural) iniciou um trabalho para melhorar a reprodução de mudas de orquídeas, principalmente de espécies nativas, que são encontradas em áreas do Pantanal e do Cerrado.
Os pesquisadores foram a campo para coletar cápsulas com sementes e algumas raízes de orquídeas. Todo o material foi levado para o laboratório, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, Lá, são feitas as análises e uma das etapas mais importantes: a separação dos fungos.
“Nessas raízes nós vamos observar se há estrutura de fungos ou não. Então a estrutura que a gente procura aqui são os emaranhados desses fungos. Então esses são isolados e transferidos para meio de cultura para que a gente possa ter o crescimento desses fungos para a gente manusear os experimentos”, disse Jaqueline Senabio, bióloga da Fapemat(Fundação de Amparo à Pesquisa).
“Sem o fungo a semente não consegue germinar porque essa semente não tem substância de reserva, como normalmente as outras sementes. Então ela precisa do fungo, o fungo vai transferir nutrientes para essa planta, ele vai nutrir ela inicialmente, para ela se desenvolver. Então ele vai promover a germinação e, depois também, a nutrição dessa planta”, disse a bióloga Heiriane Martins, da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso).