Aqui no Portal Clickideia, você tem aprendido que, durante a Antiguidade, diversos povos se sucederam no domínio da Mesopotâmia. Alguns exemplos foram os Sumérios, os Acadianos, os Babilônios e os Persas. Em comum, esses diferentes povos visavam às planícies férteis, à abundância de água e à facilidade de acesso da região entre os rios Tigre e Eufrates. Por volta do ano 1300 a.C., a hegemonia sobre o norte desse território foi conquistada pelos assírios, que, lançando mão de recursos bélicos inovadores para a época, como cavalos e armas de ferro, lograram subjugar diversas cidades e estabelecer seu império. Segundo historiadores, em virtude da posição geográfica, a Assíria foi um palco constante de guerras, e isso talvez tenha contribuído para transformar seus habitantes nativos em guerreiros violentos. Entre os séculos IX e VIII a.C., o poder militar desse povo lhes permitiu estender seu domínio para a Babilônia, Armênia, Síria, Palestina e Egito.
Militarmente superiores aos povos vizinhos, o objetivo principal das campanhas dos assírios era obter vantagens comerciais e benefícios econômicos mediante à imposição de tributos de guerra, ou seja, à medida que as cidades inimigas eram subjugadas, os assírios as obrigavam a lhes pagar impostos. Por volta do século VIII a.C., esse tipo de taxação era a principal fonte de financiamento das campanhas militares assírias, como aquela de 729 a.C. que resultou na derrota da Babilônia. Muitos tabletes com escrita cuneiforme dos babilônios foram confiscados pelos assírios, então liderados pelo rei Assurbanipal, que ordenou a construção da famosa biblioteca de Nínive, na qual foram localizadas, quase dois mil anos depois, os tabletes narrando a história do herói mitológico Gilgamesh. Nessa mesma biblioteca, escavações resultaram na identificação de quase 20 mil tabletes, incluindo poesias, hinos religiosos, encantações e trechos de épicos.
Assurbanipal e os demais reis assírios eram, acima de tudo, líderes militares. Mas não apenas isso. Eles também detinham autoridade no plano religioso, uma vez que, para seus súditos, o poder real era uma concessão divina. Para governar, os reis consultavam seus profetas e buscavam agir de acordo com a suposta vontade dos deuses. Eventualmente, se a morte do rei era prevista (eclipses, por exemplo, eram sinais de regicídio), um substituto era colocado para reinar por poucos dias em seu lugar, e, depois, era sacrificado, a fim de se preservar a vida do rei legítimo. Além da interpretação de sinais da natureza, alguns assírios se valiam de sonhos e da astrologia para prever o futuro. Geralmente, essas previsões visavam a descobrir a vontade dos deuses com relação a algum assunto.
À medida que o Império Assírio se expandia, sua forma de dominar as cidades conquistadas começou a provocar a coalizão dos povos subjugados, como os caldeus, os medos e os babilônios. Assim, por volta de 612 a.C., essa coalizão logrou derrotar o domínio assírio, dando origem ao chamado “Segundo Império Babilônico”, que você pode conhecer aqui mesmo, no Portal Clickideia.
O touro alado da mitologia assíria: corpo de leão, asas de águia, cabeça de homem e patas de touro
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Militarmente superiores aos povos vizinhos, o objetivo principal das campanhas dos assírios era obter vantagens comerciais e benefícios econômicos mediante à imposição de tributos de guerra, ou seja, à medida que as cidades inimigas eram subjugadas, os assírios as obrigavam a lhes pagar impostos. Por volta do século VIII a.C., esse tipo de taxação era a principal fonte de financiamento das campanhas militares assírias, como aquela de 729 a.C. que resultou na derrota da Babilônia. Muitos tabletes com escrita cuneiforme dos babilônios foram confiscados pelos assírios, então liderados pelo rei Assurbanipal, que ordenou a construção da famosa biblioteca de Nínive, na qual foram localizadas, quase dois mil anos depois, os tabletes narrando a história do herói mitológico Gilgamesh. Nessa mesma biblioteca, escavações resultaram na identificação de quase 20 mil tabletes, incluindo poesias, hinos religiosos, encantações e trechos de épicos.
Assurbanipal e os demais reis assírios eram, acima de tudo, líderes militares. Mas não apenas isso. Eles também detinham autoridade no plano religioso, uma vez que, para seus súditos, o poder real era uma concessão divina. Para governar, os reis consultavam seus profetas e buscavam agir de acordo com a suposta vontade dos deuses. Eventualmente, se a morte do rei era prevista (eclipses, por exemplo, eram sinais de regicídio), um substituto era colocado para reinar por poucos dias em seu lugar, e, depois, era sacrificado, a fim de se preservar a vida do rei legítimo. Além da interpretação de sinais da natureza, alguns assírios se valiam de sonhos e da astrologia para prever o futuro. Geralmente, essas previsões visavam a descobrir a vontade dos deuses com relação a algum assunto.
À medida que o Império Assírio se expandia, sua forma de dominar as cidades conquistadas começou a provocar a coalizão dos povos subjugados, como os caldeus, os medos e os babilônios. Assim, por volta de 612 a.C., essa coalizão logrou derrotar o domínio assírio, dando origem ao chamado “Segundo Império Babilônico”, que você pode conhecer aqui mesmo, no Portal Clickideia.