Aqui no Portal Clickideia, você já teve a oportunidade de estudar que o Primeiro Império Babilônico se estendeu, aproximadamente, entre os anos de 1800 e 1590 a.C.. Após a morte do rei Hamurabi, que havia sido o mais importante monarca desse período, esse império entrou em decadência, e uma série de revoltas internas e invasões levou ao fim da hegemonia babilônica sobre a região da Mesopotâmia. Em seu lugar, surgiram diversos outros povos rivais, que se alternaram no domínio do local, como, por exemplo, o dos Assírios, cujo império, em seu apogeu, entre os séculos VIII e VI a.C., abrangia toda a Mesopotâmia, sem contar o Egito, a Palestina e a Síria. O Império Assírio, contudo, também foi superado por outro povo, o caldeu. Com a desagregação dos assírios, organizou-se o Segundo Império da Babilônia, também chamado de “Império Neobabilônico” ou “Império Caldeu”.
O Segundo Império da Babilônia se beneficiou da estrutura de arrecadação e grandeza estabelecida pelos assírios. Esse legado possibilitou aos novos governantes da região direcionar os tributos à manutenção militar e à realização de obras públicas nas cidades. O governante caldeu mais conhecido foi o rei Nabucodonosor, que teria vivido entre os séculos VII e VI a.C.. Se você teve a oportunidade de ler nossa página sobre os Jardins Suspensos da Babilônia, certamente irá se lembrar de que foi esse governante que encomendou a construção dessa maravilha do mundo antigo. Mas não só isso. Nabucodonosor reconstruiu a cidade da Babilônia, na qual também foi erguida a famosa Torre de Babel. Nessa época, o comércio e o artesanato floresceram nas cidades, cujas populações aumentaram ainda mais em virtude da salinização das margens do Eufrates, que inviabilizava a produção agrícola e expulsava a população do campo.
No auge do Império Neobabilônico, o cosmopolitismo e a diversidade cultural podiam ser percebidos na grande quantidade de línguas faladas na região, dado o intenso trânsito de estrangeiros. Não por acaso, o relato bíblico da construção da Torre de Babel faz menção a uma enorme confusão entre os idiomas falados na região durante essa época.
A fim de proteger a Babilônia e seus magníficos jardins suspensos, Nabucodonosor encomendou a construção de enormes muralhas em torno da cidade. Além dessas muralhas, escavações arqueológicas da Babilônia desse período revelaram informações consideráveis acerca das estruturas arquitetônicas desses povos. Foram identificados templos e palácios. Também havia portões magníficos, como o de Ishtar, que levavam ao exterior das muralhas da cidade. Segundo historiadores, tratava-se de portões compostos por figuras de criaturas místicas.
No campo militar, o Império Neobabilônico destacou-se pela conquista da Palestina e a destruição de Jerusalém, eventos que resultaram na captura de parte dos hebreus, que foram conduzidos à Babilônia como escravos. De qualquer modo, apesar desses feitos, o Segundo Império dos Babilônicos não resistiu por muito tempo. Tendo se firmado na região em 612 a.C., os caldeus foram conquistados pelo rei Ciro em 539 a.C., passando, a partir de então, a incorporar o domínio persa sobre a região.
Aqui no Portal Clickideia, você já teve a oportunidade de estudar que o Primeiro Império Babilônico se estendeu, aproximadamente, entre os anos de 1800 e 1590 a.C.. Após a morte do rei Hamurabi, que havia sido o mais importante monarca desse período, esse império entrou em decadência, e uma série de revoltas internas e invasões levou ao fim da hegemonia babilônica sobre a região da Mesopotâmia. Em seu lugar, surgiram diversos outros povos rivais, que se alternaram no domínio do local, como, por exemplo, o dos Assírios, cujo império, em seu apogeu, entre os séculos VIII e VI a.C., abrangia toda a Mesopotâmia, sem contar o Egito, a Palestina e a Síria. O Império Assírio, contudo, também foi superado por outro povo, o caldeu. Com a desagregação dos assírios, organizou-se o Segundo Império da Babilônia, também chamado de “Império Neobabilônico” ou “Império Caldeu”.
Representação artística da Torre de Babel, que, segundo a narrativa bíblica, foi construída com o objetivo de se chegar ao céu
O Segundo Império da Babilônia se beneficiou da estrutura de arrecadação e grandeza estabelecida pelos assírios. Esse legado possibilitou aos novos governantes da região direcionar os tributos à manutenção militar e à realização de obras públicas nas cidades. O governante caldeu mais conhecido foi o rei Nabucodonosor, que teria vivido entre os séculos VII e VI a.C.. Se você teve a oportunidade de ler nossa página sobre os Jardins Suspensos da Babilônia, certamente irá se lembrar de que foi esse governante que encomendou a construção dessa maravilha do mundo antigo. Mas não só isso. Nabucodonosor reconstruiu a cidade da Babilônia, na qual também foi erguida a famosa Torre de Babel. Nessa época, o comércio e o artesanato floresceram nas cidades, cujas populações aumentaram ainda mais em virtude da salinização das margens do Eufrates, que inviabilizava a produção agrícola e expulsava a população do campo.
No auge do Império Neobabilônico, o cosmopolitismo e a diversidade cultural podiam ser percebidos na grande quantidade de línguas faladas na região, dado o intenso trânsito de estrangeiros. Não por acaso, o relato bíblico da construção da Torre de Babel faz menção a uma enorme confusão entre os idiomas falados na região durante essa época.
A fim de proteger a Babilônia e seus magníficos jardins suspensos, Nabucodonosor encomendou a construção de enormes muralhas em torno da cidade. Além dessas muralhas, escavações arqueológicas da Babilônia desse período revelaram informações consideráveis acerca das estruturas arquitetônicas desses povos. Foram identificados templos e palácios. Também havia portões magníficos, como o de Ishtar, que levavam ao exterior das muralhas da cidade. Segundo historiadores, tratava-se de portões compostos por figuras de criaturas místicas.
No campo militar, o Império Neobabilônico destacou-se pela conquista da Palestina e a destruição de Jerusalém, eventos que resultaram na captura de parte dos hebreus, que foram conduzidos à Babilônia como escravos. De qualquer modo, apesar desses feitos, o Segundo Império dos Babilônicos não resistiu por muito tempo. Tendo se firmado na região em 612 a.C., os caldeus foram conquistados pelo rei Ciro em 539 a.C., passando, a partir de então, a incorporar o domínio persa sobre a região.