Surto já causou a morte de mais de duas mil pessoas no país
O vírus ebola voltou a atacar. Embora muitos acreditassem que ele tinha deixado o mundo em paz, esse pequeno ser voltou e com toda a força na África. O continente já é conhecido pela pobreza, fome, guerras, exploração, doenças tropicais, AIDS, mas agora está sofrendo, e muito, com a epidemia causada pelo surto de ebola. O primeiro surto do vírus aconteceu em 1976, numa aldeia da República Democrática do Congo, que ficava perto do Rio Ebola. Ao longo do tempo, houve mais surtos, mas o deste ano está sendo o pior de todos.
Isso porque, até o momento, já foram registradas mais de 2.000 mortes e estima-se que haja mais de 4.000 pessoas com a doença, que está atacando, principalmente, a Libéria, a Guiné, a Nigéria, o Senegal, a Serra Leoa e a República Democrática do Congo. O problema é que a contaminação é rápida e o vírus não dá trégua, já que até 90% dos infectados acabam falecendo.
Quando o vírus começa a se manifestar, a pessoa sente febre, fraqueza, dores musculares, a seguir têm diarreia, vômitos, erupções na pele e sangramentos. Por fim, os órgãos internos param de funcionar. Os glóbulos brancos e as plaquetas, que são importantes para o sistema de defesa do organismo, baixam.
O pior é que o vírus não se manifesta logo que a pessoa é infectada, pode levar até três semanas para aparecerem os primeiros sintomas. Assim, uma pessoa pode passar o vírus para a outra, o que ocorre a partir do contato com o sangue ou outros fluidos corporais contaminados. Além disso, depois que a pessoa morre, o vírus pode continuar se espalhando.
Infelizmente, ainda não foi desenvolvida uma vacina. Porém, há um medicamento experimental que foi feito pelo Japão. Esse país disse que pode entregar o medicamento se a Organização Mundial da Saúde (OMS) pedir. O medicamento é chamado de favipiravir (ou "T-705"), é um composto orgânico que contém um anel com seis membros, sendo dois deles átomos de nitrogênio e quatro deles átomos de carbono. Um dos átomos de carbono está ligado a um átomo de flúor. Outro átomo faz uma ligação dupla com um átomo de oxigênio, e outro está ligado a um grupo amida, ou seja, a um carbono, que faz uma ligação dupla com um oxigênio e uma ligação simples com um grupo –NH2.
Esse remédio é comercializado pela Toyama Chemical. O antiviral é usado no Japão para tratar a gripe e está em fase de testes nos Estados Unidos. A empresa diz que tem estoque para tratar mais de 20 mil pessoas.
Esperamos que isso ocorra e que o tratamento realmente seja eficiente. Porém, sobram várias questões. Uma delas é: como conter esse vírus e não deixar que ele se espalhe para o resto da África ou para os outros continentes? Essa é uma pergunta muito difícil de ser respondida. Com a globalização, a única maneira é fechar as fronteiras, ou seja, ninguém mais entra ou sai dos locais onde o vírus apareceu. Algumas empresas aéreas até pararam de oferecer voos para a África.
Mas e as pessoas que estão lá? E as que não estão contaminadas? Outras questões complicadas, pois os não contaminados têm direito à vida, assim teriam que ser remanejados para outro local onde não haja o vírus. Além disso, quem está contaminado tem direito ao tratamento e não pode ser simplesmente abandonado, largado para morrer.
Outro problema grave é que os países não têm infraestrutura para cuidar de todos. Os hospitais já estão lotados, não há mais leitos disponíveis. Assim, centenas de pessoas sequer recebem alguma ajuda. Desde que começou o surto, a OMS enviou centenas de especialistas para a região, para ajudar a prevenir a propagação. Acredita-se que essa medida poderá contribuir para que o vírus não se espalhe para o resto do mundo. Mas nada garante que realmente o surto irá ser contido. É uma pena. Mas, temos que ser otimistas e esperar pelo melhor.
Surto já causou a morte de mais de duas mil pessoas no país
O vírus ebola voltou a atacar. Embora muitos acreditassem que ele tinha deixado o mundo em paz, esse pequeno ser voltou e com toda a força na África. O continente já é conhecido pela pobreza, fome, guerras, exploração, doenças tropicais, AIDS, mas agora está sofrendo, e muito, com a epidemia causada pelo surto de ebola. O primeiro surto do vírus aconteceu em 1976, numa aldeia da República Democrática do Congo, que ficava perto do Rio Ebola. Ao longo do tempo, houve mais surtos, mas o deste ano está sendo o pior de todos.
O vírus ebola está se espalhando rapidamente pela África
Isso porque, até o momento, já foram registradas mais de 2.000 mortes e estima-se que haja mais de 4.000 pessoas com a doença, que está atacando, principalmente, a Libéria, a Guiné, a Nigéria, o Senegal, a Serra Leoa e a República Democrática do Congo. O problema é que a contaminação é rápida e o vírus não dá trégua, já que até 90% dos infectados acabam falecendo.
Quando o vírus começa a se manifestar, a pessoa sente febre, fraqueza, dores musculares, a seguir têm diarreia, vômitos, erupções na pele e sangramentos. Por fim, os órgãos internos param de funcionar. Os glóbulos brancos e as plaquetas, que são importantes para o sistema de defesa do organismo, baixam.
O pior é que o vírus não se manifesta logo que a pessoa é infectada, pode levar até três semanas para aparecerem os primeiros sintomas. Assim, uma pessoa pode passar o vírus para a outra, o que ocorre a partir do contato com o sangue ou outros fluidos corporais contaminados. Além disso, depois que a pessoa morre, o vírus pode continuar se espalhando.
A molécula de favipiravir é um composto orgânico com carbono, nitrogênio, oxigênio, flúor e hidrogênio
Infelizmente, ainda não foi desenvolvida uma vacina. Porém, há um medicamento experimental que foi feito pelo Japão. Esse país disse que pode entregar o medicamento se a Organização Mundial da Saúde (OMS) pedir. O medicamento é chamado de favipiravir (ou "T-705"), é um composto orgânico que contém um anel com seis membros, sendo dois deles átomos de nitrogênio e quatro deles átomos de carbono. Um dos átomos de carbono está ligado a um átomo de flúor. Outro átomo faz uma ligação dupla com um átomo de oxigênio, e outro está ligado a um grupo amida, ou seja, a um carbono, que faz uma ligação dupla com um oxigênio e uma ligação simples com um grupo –NH2.
Esse remédio é comercializado pela Toyama Chemical. O antiviral é usado no Japão para tratar a gripe e está em fase de testes nos Estados Unidos. A empresa diz que tem estoque para tratar mais de 20 mil pessoas.
Esperamos que isso ocorra e que o tratamento realmente seja eficiente. Porém, sobram várias questões. Uma delas é: como conter esse vírus e não deixar que ele se espalhe para o resto da África ou para os outros continentes? Essa é uma pergunta muito difícil de ser respondida. Com a globalização, a única maneira é fechar as fronteiras, ou seja, ninguém mais entra ou sai dos locais onde o vírus apareceu. Algumas empresas aéreas até pararam de oferecer voos para a África.
O remédio japonês, se realmente for eficiente, pode salvar muitas vidas
Mas e as pessoas que estão lá? E as que não estão contaminadas? Outras questões complicadas, pois os não contaminados têm direito à vida, assim teriam que ser remanejados para outro local onde não haja o vírus. Além disso, quem está contaminado tem direito ao tratamento e não pode ser simplesmente abandonado, largado para morrer.
Outro problema grave é que os países não têm infraestrutura para cuidar de todos. Os hospitais já estão lotados, não há mais leitos disponíveis. Assim, centenas de pessoas sequer recebem alguma ajuda. Desde que começou o surto, a OMS enviou centenas de especialistas para a região, para ajudar a prevenir a propagação. Acredita-se que essa medida poderá contribuir para que o vírus não se espalhe para o resto do mundo. Mas nada garante que realmente o surto irá ser contido. É uma pena. Mas, temos que ser otimistas e esperar pelo melhor.