Com certeza você já reparou que a cada ano os computadores diminuem mais. Eles estão mais finos, mais leves, mais portáteis e também mais potentes, ou seja, mais rápidos e com maior capacidade para armazenar dados. Como isso é possível? Graças a novos materiais e novas tecnologias...
Se você acha que os computadores de hoje são finos e pequenos, imagine os do futuro.
Atualmente, se utilizam materiais à base de silício para fazer os computadores e os demais eletrônicos, como televisores, celulares, tablets etc. Mas existem pesquisas, inclusive feitas no Brasil por um grupo do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro, liderado por Rodrigo Barbosa Capaz, que está investigando o grafeno. O grafeno é uma fina folha de átomos de carbono que estão dispostos um ao lado do outro.
O material promete tanto e está sendo tão investigado que, em 2010, os russos Andrei Geim e Konstantin Novoselov, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, foram laureados com o Prêmio Nobel de Física por terem isolado o grafeno da grafite.
Acredita-se que com o grafeno seja possível fazer computadores mais rápidos, menores e que armazenem mais dados. Assim, esse composto substituirá os compostos à base de silício.
Os brasileiros mostraram que teoricamente é possível cortar o grafeno, transformando-o numa nanofita que terá propriedades magnéticas em suas bordas. Já tentaram cortar o grafeno dessa maneira, mas a qualidade do material obtido não foi boa.
As propriedades magnéticas das bordas do grafeno são relevantes, pois, por elas, é possível transmitir informações a partir do momento magnético do spin dos elétrons. Como os elétrons ficam aderidos nas extremidades das bordas e eles têm um spin definido, passam a funcionar como se fossem um imã com eixo orientado. Isso será útil para fazer determinadas partes dos computadores, como os discos rígidos, os processadores e as memórias. Vamos aguardar!
Estrutura genérica do grafeno
Com certeza você já reparou que a cada ano os computadores diminuem mais. Eles estão mais finos, mais leves, mais portáteis e também mais potentes, ou seja, mais rápidos e com maior capacidade para armazenar dados. Como isso é possível? Graças a novos materiais e novas tecnologias...
Se você acha que os computadores de hoje são finos e pequenos, imagine os do futuro.
Atualmente, se utilizam materiais à base de silício para fazer os computadores e os demais eletrônicos, como televisores, celulares, tablets etc. Mas existem pesquisas, inclusive feitas no Brasil por um grupo do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro, liderado por Rodrigo Barbosa Capaz, que está investigando o grafeno. O grafeno é uma fina folha de átomos de carbono que estão dispostos um ao lado do outro.
Instituto de Física da UFRJ
O material promete tanto e está sendo tão investigado que, em 2010, os russos Andrei Geim e Konstantin Novoselov, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, foram laureados com o Prêmio Nobel de Física por terem isolado o grafeno da grafite.
Acredita-se que com o grafeno seja possível fazer computadores mais rápidos, menores e que armazenem mais dados. Assim, esse composto substituirá os compostos à base de silício.
Os brasileiros mostraram que teoricamente é possível cortar o grafeno, transformando-o numa nanofita que terá propriedades magnéticas em suas bordas. Já tentaram cortar o grafeno dessa maneira, mas a qualidade do material obtido não foi boa.
Pesquisadores russos que ganharam o Prêmio Nobel pelo estudo do grafeno
As propriedades magnéticas das bordas do grafeno são relevantes, pois, por elas, é possível transmitir informações a partir do momento magnético do spin dos elétrons. Como os elétrons ficam aderidos nas extremidades das bordas e eles têm um spin definido, passam a funcionar como se fossem um imã com eixo orientado. Isso será útil para fazer determinadas partes dos computadores, como os discos rígidos, os processadores e as memórias. Vamos aguardar!