Escuro, frio e com ventos supersônicos. Netuno é o último dentre os gigantes de hidrogênio e hélio no nosso Sistema Solar. Ele fica mais de 30 vezes mais distante do Sol que a Terra e leva cerca de 165 anos terrestres para completar sua órbita ao redor do Sol. Em 2011, Netuno completou sua primeira órbita completa desde sua descoberta em 1846.
A existência de Netuno foi prevista por John Couch Adams e Urbain Le Verrier. De maneira independente, eles verificaram irregularidades na órbita de Urano, as quais só podiam ser explicadas pela presença de um outro planeta. Usando os parâmetros previstos por Le Verrier, o planeta foi descoberto por Johann Galle, em 1846. Galle queria nomear o planeta em homenagem a Le Verrier, mas isso não foi aceito pela comunidade astronômica, que preferiu usar o nome do deus Romano dos mares.
Netuno foi o primeiro planeta localizado por previsões matemáticas e não é visível a olho nu devido à grande distância da Terra.
A atmosfera de Netuno se estende até grandes profundidades, gradualmente se convertendo em água e outros elementos em um núcleo sólido de um tamanho parecido com a Terra. A cor azul de Netuno é um resultado do metano na atmosfera.
Apesar de sua grande distância ao Sol e, consequentemente, da baixa transmissão de energia a partir dele, os ventos de Netuno podem ser até três vezes mais fortes do que os de Júpiter e nove vezes mais fortes do que os da Terra. Em 1989, a Voyager 2 detectou uma enorme tempestade negra no hemisfério sul de Netuno.
A Grande Mancha Escura é grande o suficiente para abrigar toda a Terra. Ela gira no sentido anti-horário e se move para oeste, a cerca de 1.200 km/h. Imagens subsequentes com o telescópio Hubble não mostraram sinais dessa mancha, mas revelaram o aparecimento e desaparecimento de outras duas manchas como esta.
Netuno possui seis anéis conhecidos. As observações da Voyager 2 confirmam que esses anéis não são uniformes, mas têm quatro regiões mais espessas chamadas de arcos.
Netuno (Foto: NASA)
Escuro, frio e com ventos supersônicos. Netuno é o último dentre os gigantes de hidrogênio e hélio no nosso Sistema Solar. Ele fica mais de 30 vezes mais distante do Sol que a Terra e leva cerca de 165 anos terrestres para completar sua órbita ao redor do Sol. Em 2011, Netuno completou sua primeira órbita completa desde sua descoberta em 1846.
John Couch Adams
A existência de Netuno foi prevista por John Couch Adams e Urbain Le Verrier. De maneira independente, eles verificaram irregularidades na órbita de Urano, as quais só podiam ser explicadas pela presença de um outro planeta. Usando os parâmetros previstos por Le Verrier, o planeta foi descoberto por Johann Galle, em 1846. Galle queria nomear o planeta em homenagem a Le Verrier, mas isso não foi aceito pela comunidade astronômica, que preferiu usar o nome do deus Romano dos mares.
Netuno foi o primeiro planeta localizado por previsões matemáticas e não é visível a olho nu devido à grande distância da Terra.
A atmosfera de Netuno se estende até grandes profundidades, gradualmente se convertendo em água e outros elementos em um núcleo sólido de um tamanho parecido com a Terra. A cor azul de Netuno é um resultado do metano na atmosfera.
Apesar de sua grande distância ao Sol e, consequentemente, da baixa transmissão de energia a partir dele, os ventos de Netuno podem ser até três vezes mais fortes do que os de Júpiter e nove vezes mais fortes do que os da Terra. Em 1989, a Voyager 2 detectou uma enorme tempestade negra no hemisfério sul de Netuno.
Grande Mancha Escura de Netuno (Foto: NASA)
A Grande Mancha Escura é grande o suficiente para abrigar toda a Terra. Ela gira no sentido anti-horário e se move para oeste, a cerca de 1.200 km/h. Imagens subsequentes com o telescópio Hubble não mostraram sinais dessa mancha, mas revelaram o aparecimento e desaparecimento de outras duas manchas como esta.
Netuno possui seis anéis conhecidos. As observações da Voyager 2 confirmam que esses anéis não são uniformes, mas têm quatro regiões mais espessas chamadas de arcos.