Na astronomia e na cosmologia a matéria escura é um tipo de matéria que se acredita que componha uma parte grande da massa total do Universo.
A matéria escura não pode ser vista diretamente por telescópios pois, como o nome sugere, ela não emite nem absorve luz ou qualquer outra radiação eletromagnética em níveis significativos. Sua existência e propriedades são inferidas a partir de seus efeitos gravitacionais na matéria visível.
Dados atuais sugerem que o conteúdo de massa-energia do universo é composto por: 4,9% de matéria comum (a matéria que conhecemos e que pode ser encontrada na tabela periódica), 26,8% de matéria escura e 68,3% de energia escura. Assim, a matéria escura constitui cerca de 84,5% da matéria do universo.
Os cientistas descobriram a existência da matéria escura ao observar discrepâncias entre a massa de grandes objetos astronômicos quando calculadas a partir de seu efeito gravitacional e a partir da quantidade de “matéria luminosa” presente (estrelas, gás e poeira). Ela foi postulada pela primeira vez por Jan Oort em 1932 para explicar a velocidade com a qual as estrelas da Via Láctea, a nossa galáxia, se moviam. Em 1933, Fritz Zwicky também propôs a existência de uma matéria não visível para explicar a velocidade de rotação de algumas galáxias.
Depois disso, muitas outras observações têm indicado a presença de matéria escura no Universo: medidas da velocidade de rotação das galáxias por Vera Rubin nas décadas de 1960 e 1970, efeitos de lentes gravitacionais (curvatura da trajetória de raios de luz pela presença de massa) em aglomerados de galáxias, dentre outros. Todas essas medidas indicam a presença de alguma massa que não conseguimos enxergar.
Os cosmologistas estão de acordo que a matéria escura é composta primariamente de alguma partícula subatômica ainda não identificada. A busca dessa partícula por uma variedade de meios é um dos maiores campos de pesquisa da física de partículas hoje.
Embora a existência da matéria escura seja aceita de modo geral pela comunidade científica, não há um consenso sobre quando ou como detectá-la. Há, também, outras teorias que propõem explicações alternativas para o que se chama de matéria escura. Mesmo sem uma detecção definitiva, a matéria escura ainda é a melhor teoria para explicar essa aparente massa faltante.
Na astronomia e na cosmologia a matéria escura é um tipo de matéria que se acredita que componha uma parte grande da massa total do Universo.
Um telescópio; a matéria escura não pode ser vista através dele
A matéria escura não pode ser vista diretamente por telescópios pois, como o nome sugere, ela não emite nem absorve luz ou qualquer outra radiação eletromagnética em níveis significativos. Sua existência e propriedades são inferidas a partir de seus efeitos gravitacionais na matéria visível.
Dados atuais sugerem que o conteúdo de massa-energia do universo é composto por: 4,9% de matéria comum (a matéria que conhecemos e que pode ser encontrada na tabela periódica), 26,8% de matéria escura e 68,3% de energia escura. Assim, a matéria escura constitui cerca de 84,5% da matéria do universo.
Galáxia espiral com 4 braços
Os cientistas descobriram a existência da matéria escura ao observar discrepâncias entre a massa de grandes objetos astronômicos quando calculadas a partir de seu efeito gravitacional e a partir da quantidade de “matéria luminosa” presente (estrelas, gás e poeira). Ela foi postulada pela primeira vez por Jan Oort em 1932 para explicar a velocidade com a qual as estrelas da Via Láctea, a nossa galáxia, se moviam. Em 1933, Fritz Zwicky também propôs a existência de uma matéria não visível para explicar a velocidade de rotação de algumas galáxias.
Aglomerado de galáxias
Depois disso, muitas outras observações têm indicado a presença de matéria escura no Universo: medidas da velocidade de rotação das galáxias por Vera Rubin nas décadas de 1960 e 1970, efeitos de lentes gravitacionais (curvatura da trajetória de raios de luz pela presença de massa) em aglomerados de galáxias, dentre outros. Todas essas medidas indicam a presença de alguma massa que não conseguimos enxergar.
Os cosmologistas estão de acordo que a matéria escura é composta primariamente de alguma partícula subatômica ainda não identificada. A busca dessa partícula por uma variedade de meios é um dos maiores campos de pesquisa da física de partículas hoje.
Embora a existência da matéria escura seja aceita de modo geral pela comunidade científica, não há um consenso sobre quando ou como detectá-la. Há, também, outras teorias que propõem explicações alternativas para o que se chama de matéria escura. Mesmo sem uma detecção definitiva, a matéria escura ainda é a melhor teoria para explicar essa aparente massa faltante.