Preste atenção nas frases abaixo, e perceba os diferentes sentidos que podemos dar à palavra cultura:
1 - “O ministro da Cultura anunciou hoje um corte nos investimentos das produções teatrais.” 2 - “Nossa, ele é um homem de grande cultura: sabe filosofia e história como ninguém!” 3 – “Uma das orientações de seu trabalho diz respeito à preservação da cultura nacional.”
Todas estas formas de utilização do termo cultura são de uso comum, mas podemos notar facilmente que o significado se altera em cada uma delas. Na primeira frase, a palavra é utilizada para representar diferentes tipos de produção no campo das artes. Assim, quando falamos de “Ministério da Cultura” ou “vida cultural da cidade”, estamos nos referindo à música, ao teatro, ao cinema, à dança, à pintura. Ou seja, ao pronunciarmos “cultura” neste sentido específico, queremos representar este conjunto de formas as quais o homem se utiliza para se expressar, estas diferentes formas de produção artística.
Já na segunda frase, a ideia que a palavra cultura traz à tona diz respeito à educação, à formação, à posse de certos conhecimentos adquiridos por um indivíduo durante a sua vida. Ora, um homem culto é um homem bem informado em diversas áreas do conhecimento humano. Daí a relação entre estes dois termos: culto e cultura.
A terceira das frases fornece ao nosso termo um significado mais amplo. Quando falamos de cultura nacional, estamos dizendo sobre todo um conjunto de realizações que caracterizam a nossa cultura, que fazem com que ela seja o que ela é. Aqui podemos incluir a nossa língua, nossa literatura, a política, a arquitetura, o humor, nossas leis, nossa moral, enfim, tudo aquilo que foi produzido em nosso país e que nos diferencia de “outras culturas”.
Após apresentarmos estas três frases, estes três sentidos, e chegarmos neste ponto, podemos perguntar: será que existe algo que seja comum nestas três utilizações da palavra cultura? Se prestarmos bastante atenção, veremos que sim, e que são duas as características em comum que podemos perceber:
Primeiro, que estamos falando sempre de algo construído pelo homem;
Segundo, de que falamos de algo que foi construído e que continuou a fazer parte de nossa história, influenciando o desenvolvimento desta mesma história.
Neste sentido, podemos dizer que quando falamos de cultura, e isto dentro do pensamento filosófico, estamos falando de um conjunto de obras criadas pelo ser humano.
Obras como a poesia, a ciência, a linguagem, o trabalho que serviram para que pudéssemos nos tornar seres diferentes daqueles que encontramos na natureza. Obras que ficaram para a história, e que acabaram por formar uma espécie de base de informações sobre as quais construímos a nossa existência. E o que fazemos com esta base de informações?
Ora, quando nascemos, não precisamos sempre criar um novo modo de nos comunicar: temos a nossa língua. Não precisamos esperar que um raio caia perto de nós para termos fogo, sabemos produzir isto sozinhos. Assim como não precisamos construir casas com barro e de qualquer jeito: temos modos mais eficazes de construir.
E isto porque temos informações e feitos, antigos e novos, que puderam ser transmitidos de geração para geração, e que constituem todo um mundo à nossa volta.
E que nome damos ao conjunto de todas estas informações e obras produzidas pelo homem durante a história? Cultura.
Preste atenção nas frases abaixo, e perceba os diferentes sentidos que podemos dar à palavra cultura:
1 - “O ministro da Cultura anunciou hoje um corte nos investimentos das produções teatrais.” 2 - “Nossa, ele é um homem de grande cultura: sabe filosofia e história como ninguém!” 3 – “Uma das orientações de seu trabalho diz respeito à preservação da cultura nacional.”
Todas estas formas de utilização do termo cultura são de uso comum, mas podemos notar facilmente que o significado se altera em cada uma delas. Na primeira frase, a palavra é utilizada para representar diferentes tipos de produção no campo das artes. Assim, quando falamos de “Ministério da Cultura” ou “vida cultural da cidade”, estamos nos referindo à música, ao teatro, ao cinema, à dança, à pintura. Ou seja, ao pronunciarmos “cultura” neste sentido específico, queremos representar este conjunto de formas as quais o homem se utiliza para se expressar, estas diferentes formas de produção artística.
Cultura indígena: influência externa e risco de extinção
Já na segunda frase, a ideia que a palavra cultura traz à tona diz respeito à educação, à formação, à posse de certos conhecimentos adquiridos por um indivíduo durante a sua vida. Ora, um homem culto é um homem bem informado em diversas áreas do conhecimento humano. Daí a relação entre estes dois termos: culto e cultura.
A terceira das frases fornece ao nosso termo um significado mais amplo. Quando falamos de cultura nacional, estamos dizendo sobre todo um conjunto de realizações que caracterizam a nossa cultura, que fazem com que ela seja o que ela é. Aqui podemos incluir a nossa língua, nossa literatura, a política, a arquitetura, o humor, nossas leis, nossa moral, enfim, tudo aquilo que foi produzido em nosso país e que nos diferencia de “outras culturas”.
Após apresentarmos estas três frases, estes três sentidos, e chegarmos neste ponto, podemos perguntar: será que existe algo que seja comum nestas três utilizações da palavra cultura? Se prestarmos bastante atenção, veremos que sim, e que são duas as características em comum que podemos perceber:
Cultura: produzida por várias atividades humanas, das artes ao trabalho
Primeiro, que estamos falando sempre de algo construído pelo homem;
Segundo, de que falamos de algo que foi construído e que continuou a fazer parte de nossa história, influenciando o desenvolvimento desta mesma história.
Neste sentido, podemos dizer que quando falamos de cultura, e isto dentro do pensamento filosófico, estamos falando de um conjunto de obras criadas pelo ser humano.
Obras como a poesia, a ciência, a linguagem, o trabalho que serviram para que pudéssemos nos tornar seres diferentes daqueles que encontramos na natureza. Obras que ficaram para a história, e que acabaram por formar uma espécie de base de informações sobre as quais construímos a nossa existência. E o que fazemos com esta base de informações?
Ora, quando nascemos, não precisamos sempre criar um novo modo de nos comunicar: temos a nossa língua. Não precisamos esperar que um raio caia perto de nós para termos fogo, sabemos produzir isto sozinhos. Assim como não precisamos construir casas com barro e de qualquer jeito: temos modos mais eficazes de construir.
E isto porque temos informações e feitos, antigos e novos, que puderam ser transmitidos de geração para geração, e que constituem todo um mundo à nossa volta.
E que nome damos ao conjunto de todas estas informações e obras produzidas pelo homem durante a história? Cultura.