Como vimos, a partir da década de 1980, houve uma retomada da imigração na Europa e nos Estados Unidos. Acontece que, nessa época, também estavam ocorrendo certas transformações de cunho socioeconômico nos países ricos. Com a desaceleração no ritmo do crescimento econômico e com as implementações de novas tecnologias, as ofertas de trabalho diminuíram consideravelmente, fazendo com que a concorrência pelo emprego aumentasse.
Os imigrantes, que contavam um grande número, passaram a ser vistos como os principais concorrentes das pessoas originais do lugar; eram vistos como uma ameaça aos empregos e salários da população nativa. Assim, desviando-se das verdadeiras causas do problema, boa parte da população nativa passou a considerar os imigrantes como culpados pelo desemprego. A tal situação se somaram os receios de que a população de imigrantes viesse, também, a interferir na cultura e nos hábitos do modo de vida local. Assim, estava aberto o caminho para que se desenvolvessem os movimentos xenófobos, que afetam milhões de imigrantes que vivem na Europa, como os turcos na Alemanha, os argelinos, marroquinos e tunisianos que vivem na França, os asiáticos e africanos na Inglaterra e também os imigrantes que vivem nos Estados Unidos, como os hispânicos. Os governos desses países tiveram de adotar algumas políticas, para tentar controlar a xenofobia crescente: passaram a controlar o movimento de imigração, instituindo cotas limitando a entrada de estrangeiros e selecionando os imigrantes segundo sua qualificação profissional. Em contrapartida, como o número de imigrantes não diminuiu (dada a situação socioeconômica precária de seus países de origem), aumentou o número de trabalhadores ilegais, que não têm quase nenhum amparo trabalhista, muitas vezes sendo explorados, trabalhando de graça e vivendo em péssimas condições.
Os skinheads, de ideias e práticas inspiradas nos antigos nazistas, são hostis à presença de imigrantes em seus países
Como vimos, a partir da década de 1980, houve uma retomada da imigração na Europa e nos Estados Unidos. Acontece que, nessa época, também estavam ocorrendo certas transformações de cunho socioeconômico nos países ricos. Com a desaceleração no ritmo do crescimento econômico e com as implementações de novas tecnologias, as ofertas de trabalho diminuíram consideravelmente, fazendo com que a concorrência pelo emprego aumentasse.
Os imigrantes, que contavam um grande número, passaram a ser vistos como os principais concorrentes das pessoas originais do lugar; eram vistos como uma ameaça aos empregos e salários da população nativa. Assim, desviando-se das verdadeiras causas do problema, boa parte da população nativa passou a considerar os imigrantes como culpados pelo desemprego. A tal situação se somaram os receios de que a população de imigrantes viesse, também, a interferir na cultura e nos hábitos do modo de vida local. Assim, estava aberto o caminho para que se desenvolvessem os movimentos xenófobos, que afetam milhões de imigrantes que vivem na Europa, como os turcos na Alemanha, os argelinos, marroquinos e tunisianos que vivem na França, os asiáticos e africanos na Inglaterra e também os imigrantes que vivem nos Estados Unidos, como os hispânicos. Os governos desses países tiveram de adotar algumas políticas, para tentar controlar a xenofobia crescente: passaram a controlar o movimento de imigração, instituindo cotas limitando a entrada de estrangeiros e selecionando os imigrantes segundo sua qualificação profissional. Em contrapartida, como o número de imigrantes não diminuiu (dada a situação socioeconômica precária de seus países de origem), aumentou o número de trabalhadores ilegais, que não têm quase nenhum amparo trabalhista, muitas vezes sendo explorados, trabalhando de graça e vivendo em péssimas condições.