Sistemas de governo - presidencialismo
O sistema presidencialista é aquele adotado pelo Brasil desde que foi promulgada a segunda de nossas Constituições, em 1891. Nele, a figura mais importante é a do presidente da República, que acumula as funções de chefe de governo e de chefe de Estado.
O presidente tem mandato temporário, ou seja, deve ser eleito de tempos em tempos, conforme estiver definido na Carta Magna do país (atualmente os mandatos são de 5 anos) .
Esta eleição pode ser tanto direta, quando o povo tem direito ao voto, ou indireta, quando normalmente a escolha é realizada pelos membros do Congresso (deputados e senadores).
No presidencialismo, cabe ao eleito representar seu país tanto dentro quanto fora de seu território, encaminhar projetos de lei ao Congresso, liderar a vida política da nação e responder pela administração e pelas decisões do poder Executivo.
A fim de poder governar com mais eficiência, o presidente da República nomeia ministros de Estado que o auxiliam na administração pública. Cada ministro atua em determinada pasta (por exemplo Economia ou Transposrte) e pode ser exonerado de seu cargo pelo presidente a qualquer momento.
Diferentemente do parlamentarismo, no caso do presidencialismo não há necessidade de o chefe de governo atuar conjutamente com o parlamento. Durante a campanha eleitoral, o candidato apresenta suas propostas de governança e, acaso seja eleito, é o único responsável pela aplicação desse cronograma de ação, podendo não respeitar as indicações apresentadas de início.
Outra importante característica do presidencialismo se encontra na questão da divisão dos poderes.
Executivo, Legislativo e Judiciário são devidamente separados e devem funcionar de maneira a cooperar um com outro, isto dentro dos parâmetros de isenção que permitam aos três procederem da melhor forma para o país.
Sendo assim, um presidente da República nesta forma de governo não se subordina a nenhum dos outros dois poderes, mas pode ser por eles fiscalizado.
Criado nos Estados Unidos, lugar no qual vigora desde 1797, são exemplos de nações que atualmente fazem uso dessa forma de governo: África do Sul, Angola, Argentina, Costa Rica, Chile, México, Nigéria, Peru, Tanzânia e Zâmbia.